Justiça condena ex-dirigentes do Banco do Brasil no governo FHC
A Justiça Federal condenou a sete anos de reclusão, além de multa, ex-dirigentes do Banco do Brasil no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por desvio de crédito e gestão temerária em empréstimos irregulares concedidos à construtora Encol nos anos de 1994 e 1995. Os condenados são Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de campanhas do PSDB, Paulo César Ximenes, presidente do Banco do Brasil na gestão FHC, e os ex-diretores da instituição Edson Soares Ferreira, Carlos Gilberto Gonçalves, João Batista de Camargo, Hugo Dantas Pereira, Ricardo Alves da Conceição e Manoel Pinto de Souza Júnior.
Para o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a decisão em primeira instância, após cinco anos, é uma vitória. "Isso demonstra que os ex-dirigentes foram totalmente irresponsáveis na gestão do crédito do Banco do Brasil, provocando prejuízos superiores a R$ 250 milhões à época e colocando em risco a própria imagem do Banco do Brasil", ressaltou.
O deputado Luciano Zica (PT-SP) lembrou que o escândalo da Encol foi um caso que abalou a construção civil. Para Zica, a condenação dada pela Justiça Federal resgata a importância da gestão pública séria. "A decisão é uma clara demonstração do espírito que dominava no governo FHC, de apropriação do dinheiro público e desvio de objetivo", salientou.
A ação penal foi movida pelo Ministério Público Federal depois que o Sindicato dos Bancários de São Paulo fez uma representação com denúncias sobre os empréstimos irregulares. Segundo a ação penal, foram constatadas inúmeras ilegalidades nas concessões de créditos à Encol S/A, contrariando as normas internas do Banco do Brasil, a boa técnica bancária e as normas do Conselho Monetário Nacional.
Para o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), a decisão em primeira instância, após cinco anos, é uma vitória. "Isso demonstra que os ex-dirigentes foram totalmente irresponsáveis na gestão do crédito do Banco do Brasil, provocando prejuízos superiores a R$ 250 milhões à época e colocando em risco a própria imagem do Banco do Brasil", ressaltou.
O deputado Luciano Zica (PT-SP) lembrou que o escândalo da Encol foi um caso que abalou a construção civil. Para Zica, a condenação dada pela Justiça Federal resgata a importância da gestão pública séria. "A decisão é uma clara demonstração do espírito que dominava no governo FHC, de apropriação do dinheiro público e desvio de objetivo", salientou.
A ação penal foi movida pelo Ministério Público Federal depois que o Sindicato dos Bancários de São Paulo fez uma representação com denúncias sobre os empréstimos irregulares. Segundo a ação penal, foram constatadas inúmeras ilegalidades nas concessões de créditos à Encol S/A, contrariando as normas internas do Banco do Brasil, a boa técnica bancária e as normas do Conselho Monetário Nacional.
