10 janeiro 2006

Recebi um e-mail perguntando porque eu não havia feito comentário sobre a morte do general Urano Bacellar, se eu tinha ódio dos militares.

Respondo ao internauta e esclareço que: Ódio é uma palavra o qual eu não tenho nenhuma afinidade, é um sentimento que eu não possuo. O ódio, a intolerância nunca construíram, sempre destruíram, destruiu vidas, sonhos, presente, passado e futuro. Não tenho apreço e nem respeito pelos militares que impuseram, e serviram a ditadura militar no Brasil, mas não tenho ódio. O general Urano Barcellar estava em missão de paz do Haiti, a missão do Exército brasileiro no Haiti é nobre, de suma importância para garantir a democracia naquele país, garantir a paz do tão sofrido povo haitiano. Quanto a morte do general Urano Barcellar eu só tenho que lamentar, pois ele estava comandando a missão de paz com competência, estava conduzindo com excelência e grande responsabilidade a difícil tarefa de comandar o Componente Militar da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti. Quanto a morte em si, há suspeita de suicídio, mas ainda não foi confirmado pelos órgão oficiais que estão investigando, de qualquer forma é uma perda lastimável.
Jussara Seixas