07/12/2005 - Baianos vão às ruas pela instalação da CPI da Bahiatursa
Uma grande passeata tomou conta das ruas centrais de Salvador, na tarde de ontem (6), em repúdio à corrupção na Bahia e exigindo a instalação de uma CPI para apurar o desvio de recursos públicos envolvendo a Bahiatursa, empresa de turismo subordinada à Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia (SCT), a agência de publicidade Propeg e a ONG Oficina das Artes.
Os recursos envolvidos, R$ 101 milhões, somam quase o dobro dos R$ 55 milhões movimentados por Marcos Valério nos empréstimos feitos ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
As irregularidades na movimentação de recursos públicos pelo grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) à frente do governo estadual foram denunciadas pela deputada Alice Portugal (PCdoB), em setembro, com base no relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado) da Bahia.
Ela deu entrada em pedido de inquérito no Ministério Público. Os dados do relatório do TCE foram amplamente divulgados pelo jornal A Tarde. Recentemente, o tema ganhou repercussão nacional em matéria da revista Carta Capital.
A instalação da CPI para apuração das irregulares está emperrada na Assembléia Legislativa da Bahia, que possui maioria de seus integrantes ligados ao grupo do senador Antonio Carlos Magalhães, mesmo tendo alcançado as 21 assinaturas necessárias para sua instalação.
Povo nas ruas
Convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais, a manifestação começou com uma concentração na praça do Campo Grande, onde se reuniram trabalhadores, estudantes, deputados e integrantes de partidos de oposição ao governo do Estado, ligado ao PFL de ACM.
Os manifestantes seguiram pela avenida Sete de Setembro em direção à praça Municipal, tendo à frente uma grande faixa da CUT (Central Única dos Trabalhadores) com a inscrição "Chega de corrupção no governo da Bahia, CPI da Bahiatursa já".
Ao chegar à Praça Municipal, como tradicionalmente ocorre, os manifestantes ocuparam as escadarias da sede da prefeitura e realizaram um ato político.
“Diante das denúncias, a maioria delas falsas, que envolvem o PT, o grupo do senador Antonio Carlos Magalhães não tem autoridade para nos falar em combate à corrupção, porque eles são os reis da corrupção no Brasil. Temos que mostrar ao país e à Bahia que este governo do Estado está acostumado à corrupção", disse o deputado estadual e presidente estadual do PT, Emiliano José.
Falaram também representantes de diversas entidades e movimentos sociais, entre eles o representante da CUT/BA, Adilson Araújo, o presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Juremar Oliveira, e o presidente da Associação Bahiana dos Estudantes Secundaristas (ABES), Diego da Silva.
Uma grande passeata tomou conta das ruas centrais de Salvador, na tarde de ontem (6), em repúdio à corrupção na Bahia e exigindo a instalação de uma CPI para apurar o desvio de recursos públicos envolvendo a Bahiatursa, empresa de turismo subordinada à Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia (SCT), a agência de publicidade Propeg e a ONG Oficina das Artes.
Os recursos envolvidos, R$ 101 milhões, somam quase o dobro dos R$ 55 milhões movimentados por Marcos Valério nos empréstimos feitos ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
As irregularidades na movimentação de recursos públicos pelo grupo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL) à frente do governo estadual foram denunciadas pela deputada Alice Portugal (PCdoB), em setembro, com base no relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado) da Bahia.
Ela deu entrada em pedido de inquérito no Ministério Público. Os dados do relatório do TCE foram amplamente divulgados pelo jornal A Tarde. Recentemente, o tema ganhou repercussão nacional em matéria da revista Carta Capital.
A instalação da CPI para apuração das irregulares está emperrada na Assembléia Legislativa da Bahia, que possui maioria de seus integrantes ligados ao grupo do senador Antonio Carlos Magalhães, mesmo tendo alcançado as 21 assinaturas necessárias para sua instalação.
Povo nas ruas
Convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais, a manifestação começou com uma concentração na praça do Campo Grande, onde se reuniram trabalhadores, estudantes, deputados e integrantes de partidos de oposição ao governo do Estado, ligado ao PFL de ACM.
Os manifestantes seguiram pela avenida Sete de Setembro em direção à praça Municipal, tendo à frente uma grande faixa da CUT (Central Única dos Trabalhadores) com a inscrição "Chega de corrupção no governo da Bahia, CPI da Bahiatursa já".
Ao chegar à Praça Municipal, como tradicionalmente ocorre, os manifestantes ocuparam as escadarias da sede da prefeitura e realizaram um ato político.
“Diante das denúncias, a maioria delas falsas, que envolvem o PT, o grupo do senador Antonio Carlos Magalhães não tem autoridade para nos falar em combate à corrupção, porque eles são os reis da corrupção no Brasil. Temos que mostrar ao país e à Bahia que este governo do Estado está acostumado à corrupção", disse o deputado estadual e presidente estadual do PT, Emiliano José.
Falaram também representantes de diversas entidades e movimentos sociais, entre eles o representante da CUT/BA, Adilson Araújo, o presidente da União dos Estudantes da Bahia (UEB), Juremar Oliveira, e o presidente da Associação Bahiana dos Estudantes Secundaristas (ABES), Diego da Silva.