20 agosto 2005

Roberto Jefferson fez escola







Primeiro foi o próprio que, acuado diante do escândalo nos Correios envolvendo seu nome, resolveu fazer a bomba estourar no meio do governo, desviando a atenção dos chacais (mídia). Agora se sabe que Jefferson dominava estatais há vários governos, tirando daí o sustento para o mensalão de deputados do PTB.
Agora todos os criminosos, que assistem e conversam sobre a crise, entenderam que a melhor forma de se livrarem do peso da lei, ou pelo menos, passearem um pouco fora da prisão e serem acariciados pelos holofotes, é acusar o PT, o governo e altas autoridades.
Toninho de Barcelona, depois de preso numa operação inédita do Ministério da Justiça que desmantelou vários esquemas de remessa de dólar para o exterior que funcionavam há décadas, resolve denunciar a quem? Ao ministro da Justiça, é claro. Rogério Buratti, que foi afastado dos cargos que exercia junto a prefeitura de Ribeirão Preto, por envolvimento em esquemas de corrupção e que agora foi preso após ser flagrado numa conversa telefônica indecente com outro ladrão, resolve voltar suas baterias para quem: para Antonio Pallocci.
Na mesma hora, o promotor tira suas algemas e o manda de volta pra casa. Ô vida boa. Aí a Band entrevista aquele Maurício Maurinho, flagrado pegando propina, e ligado ao deputado Roberto Jefferson, para analisar a corrupção nos correios! Só falta agora chamarem o Fernandinho Beira Mar para acusar o Lula de ter comprado um baseado com ele num morro do Rio. Na falta de gente de bem que ataque o governo Lula, parlamentares e jornalistas agora vão atrás dos bandidos.
Realmente, a oposição está em boa companhia.
Benza Deus!