HOJE NA AV.PAULISTA,EM DEFESA DO PRESIDENTE LULA.
25/08/2005 - CUT, UNE e MST tomam a Paulista em defesa de Lula e contra AlckminDirigentes da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais) reforçaram a convocação para a manifestação desta sexta-feira (26) na avenida Paulista. Segundo a entidade, o ato é "contra o golpismo e o desgoverno tucano".
“Defendemos a retomada do projeto político pelo qual o presidente Lula foi eleito, com ênfase na mudança da política econômica, reduzindo os juros e o superávit primário para investirmos mais recursos em políticas públicas e no desenvolvimento”, declarou o secretário nacional de Comunicação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e dirigente da CMS, Antonio Carlos Spis.
Até o momento já foram realizadas 14 manifestações da CMS em vários Estados, unindo CUT, UNE, Ubes, MST, Conam e dezenas de entidades contra a tentativa de desestabilização do governo "promovida pela mídia golpista, pelo PSDB e PFL"; por uma reforma política democrática que garanta o financiamento público de campanha e ponha freio à corrupção; e por uma guinada na economia, priorizando a produção.
Combate aos privatistas
“O ato desta sexta ganha importância pois estão em São Paulo os representantes do neoliberalismo, que privatizaram nosso patrimônio, que fizeram o país regredir ao passado e agora querem voltar”, declarou o presidente da UEE (União Estadual dos Estudantes), Augusto Chagas.
Para o representante do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Campos, o momento é de reafirmar os laços e compromissos estabelecidos na Carta ao Povo Brasileiro, reivindicando a mudança da política econômica e bandeiras específicas, como a reforma agrária e a reforma urbana.
Campos denunciou um despejo violentíssimo ocorrido recentemente na capital, onde, a mando do governador Geraldo Alckmin (PSDB), a Polícia Militar deixou dezenas de famílias ao relento.
Desgoverno tucano
O presidente estadual da CUT, Edílson de Paula, lembrou que o governador tucano montou uma verdadeira “operação abafa” para engavetar 58 CPIs e que todos os escândalos e negociatas agora começarão a vir à tona. “Esse governo do PSDB e do PFL é de desmanche do Estado, de entrega do patrimônio público aos interesses privados, de precarização das relações do trabalho, de queda na qualidade dos serviços oferecidos à população. Nós vamos às ruas contra esse desmonte”, frisou Edílson.
A concentração terá início às 11 horas no vão livre do Masp.