16 novembro 2014

PM diz que protesto golpista em SP teve só 2.500 pessoas. Vice de Aécio juntou-se a Bolsonaro.

Apesar da "superprodução" com cinco carros de som, e a presença do senador tucano Aloysio Nunes e o deputado Jair Bolsonaro, o protesto pedindo golpe de estado ou a volta da ditadura feito pela extrema-direita paulistana só reuniu 2.500 pessoas na concentração e só cerca 1.000 pessoas acompanharam o cortejo até o fim.


Deu no UOL:

O clima esquentou no protesto anti-Dilma, que aconteceu neste sábado (15), na zona central de São Paulo. Durante o trajeto, houve troca de insultos entre manifestantes e simpatizantes da presidente e a reportagem do UOL presenciou a agressão a um homem.

Segundo a Polícia Militar, 2.500 pessoas se concentraram na avenida Paulista e cerca de 1.000 seguiram até a praça da Sé. A PM havia estimado anteriormente a presença de 6.000 pessoas, mas a assessoria de imprensa da corporação refez a estimativa.

Fascismo e intolerância

Por volta das 16h30, um homem foi agredido por dois idosos, que participavam do protesto, ao andar pela Paulista com uma camiseta vermelha cuja estampa havia uma foice e um martelo estilizado.

Os dois homens com cabelos grisalhos, que não quiseram se identificar, bateram com bandeiras do Brasil na cabeça do advogado Alexandre Simões Filho, 33, aos gritos de "Volta pra Cuba, lá é o seu lugar". Filho, que declarou seu voto em Dilma, disse que estava voltando para casa nos arredores da Paulista, quando se deparou com o protesto.

Xingamentos

Parte dos manifestantes que seguiam pela avenida Brigadeiro Luis Antônio, no sentido centro, xingavam moradores de prédios que penduraram bandeiras vermelhas e do PT nas janelas aos berros de "o socialismo não existe". Alguns moradores revidaram chamando-os de "direita coxinha".

Minutos antes, um ônibus com cartazes que citavam a falta de água em São Paulo surgiu na avenida Paulista e causou tumulto entre os manifestantes. A PM impediu que o veículo seguisse junto com os manifestantes e o fez descer pelo outro lado da avenida, no sentido Jardins.

A reportagem do UOL também foi hostilizada por alguns manifestantes aos gritos de "imprensa petralha".

Tucano vice de Aécio juntou-se a Bolsonaro

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que foi candidato à vice-presidência na chapa de Aécio Neves, participou do evento.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) e o filho Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) acompanharam a manifestação em um dos cinco carros de som que andaram no sentido da avenida Brigadeiro Luis Antônio.
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