Candidato à Presidência da República, Levy Fidelix
 (PRTB) foi acusado de homofobia por defensores dos direitos LGBT 
(lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), por
 ter incitado o ódio contra eles durante o debate entre os 
presidenciáveis, no último domingo (28), na TV Record; Rodrigo Janot deu
 prazo de 24 horas para que ele apresente sua manifestação à 
Ptocuradoria-Geral
André Richter - Repórter da Agência Brasil - O 
procurador-geral Eleitoral, Rodrigo Janot, abriu ontem (1º) investigação
 preliminar para apurar o conteúdo das declarações do candidato à 
Presidência da República Levy Fidelix (PRTB).
Fidelix foi acusado de homofobia por defensores dos direitos LGBT 
(lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), que
 acusam o candidato de ter incitado o ódio contra eles durante o debate 
entre os presidenciáveis, no último domingo (28), na TV Record.
Janot abriu a investigação preliminar após receber reclamações de 
cidadãos e uma representação da Comissão Especial de Diversidade Sexual 
da Ordem dos Advogados do Brasil. O procurador deu prazo de 24 horas 
para que o candidato apresente sua manifestação à Ptocuradoria-Geral da 
Republica.
Segundo o procurador, as declarações de Levi Fidelix ultrapassaram os
 limites da liberdade de expressão. “Ser contra homossexuais e suas 
práticas, ou contra a união entre eles, é opinião que se insere na 
proteção da liberdade de expressão. Todavia, da fala de Levy Fidelix 
decorre convite à intolerância e à discriminação, permitindo, em 
princípio, sua caracterização como discurso mobilizador de ódio.
Após o debate, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu três 
representações contra Levi Fidelix, por homofobia, durante a campanha 
eleitoral.