Grupo de intelectuais e artistas repete ato de
2010 e lota Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em
apoio à campanha pela reeleição de Dilma Rousseff; estiveram presentes
figuras como Leonardo Boff, Marilena Chauí, Elza Soares, Otto, Alcione e
Beth Carvalho; "Vamos colocar a Cultura dentro da nossa estratégia de
crescimento econômico", disse a presidente; ela lembrou que os recursos
do pré-sal irão garantir os investimentos em educação e em cultura, e
disse que não há "alquimia ou milagre" que faça a educação evoluir:
"temos que pagar bem o professor e exigir que ele fique na aula"
247 – Repetindo ato de 2010, um grupo de
Intelectuais, cientistas, lideranças sociais, religiosas, políticos e
artistas, lotou o Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro,
ao lado do ex-presidente Lula, em apoio à candidatura de Dilma Rousseff à
Presidência.
Participaram do evento figuras como Leonardo Boff, Chico César e
Marilena Chauí, além de Elza Soares, Otto, Alcione e Beth Carvalho. Do
lado de fora, mais de mil pessoas acompanharam o ato, que durou cerca de
três horas.
Ao discursar, Dilma observou: "De todos aqueles que me apoiaram em
2010, a grande maioria está de volta aqui, muito obrigada. Quando estive
aqui em 2010, foi já no segundo turno, eu senti que a gente iria vencer
a eleição e nós vencemos."
“Não vamos voltar para trás, e faremos isso investindo em educação
qualificada, para todos, e colocando a cultura dentro da nossa
estratégia de crescimento e desenvolvimento econômico. Não queremos só
obras, queremos utopias. Não queremos só vantagens materiais, queremos
nos compreender. Vamos colocar a Cultura dentro da nossa estratégia de
crescimento econômico”, acrescentou.
A presidente lembrou que os recursos do pré-sal irão garantir os
investimentos em educação e em cultura, e disse que não há "alquimia ou
milagre" que faça a educação evoluir: temos que pagar bem o professor e
exigir que ele fique na aula".
O teólogo Leonardo Boff, um dos que lideram o manifesto em prol da
candidatura da petista, destacou as mudanças promovidas desde a entrada
do Partido dos Trabalhadores no poder, salientando também as medidas
ainda necessárias.
Já o ex-presidente Lula, om críticas à grande imprensa, ao próprio
partido e ao discurso dos candidatos de oposição, buscou apresentar a
importância do novo olhar às camadas mais pobres e de um possível fim
dos financiamentos privados de campanhas políticas.
'Nós temos uma pobreza histórica que nós temos que recuperar", disse,
dando como exemplo o número de brasileiros em universidades, inclusive
em instituições do exterior, a partir de programas como o Ciência sem
Fronteiras.