16 junho 2014

Lula visa PSDB em 'luta entre esperança e ódio'

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Em encontro que homologou Alexandre Padilha como candidato em SP, ex-presidente Lula usou tom ofensivo contra a oposição: "Se em 2002 fizemos campanha para a esperança vencer o medo, agora vamos fazer a campanha para a esperança vencer o ódio”, disse; segundo ele, o 'ódio' da elite é motivado por mais competência do PT; Lula também  ironizou o presidenciável tucano Aécio Neves por citar tsunami no PT e disparou contra FHC: "Vi o ex-presidente falar com a maior desfaçatez: É preciso acabar com a corrupção'. Ele devia dizer quem é que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição"

247 – Na convenção que lançou oficialmente o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha como candidato do PT ao governo do estado de São Paulo, o PT buscou blindar a presidente Dilma Rousseff com ofensiva à oposição.
Último a discursar para mais de 15 mil pessoas, no Ginásio da Portuguesa, na capital paulista, Lula lançou a luta da "esperança contra o ódio". "Temos que fazer uma campanha para a esperança vencer. Se em 2002 fizemos campanha para a esperança vencer o medo, agora vamos fazer a campanha para a esperança vencer o ódio”, ressaltou.
O ex-presidente ironizou a fala do presidenciável Aécio Neves sobre um "tsunami" no PT: “ele deveria ter colocado o tsunami dele para abastecer o Cantareira", disse em referência à crise de abastecimento em São Paulo.
Segundo ele, os tucanos reeditaram discurso feito pelo então dirigente do extinto PFL Jorge Bornhausen: "Eles repetiram ontem na convenção do PSDB aquilo que Bornhausen tinha falado em 2005: Nós precisamos acabar com essa raça'. Nós não acabamos. Quem acabou foi o PFL".
Lula também visou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Vi o ex-presidente falar com a maior desfaçatez: É preciso acabar com a corrupção'. Ele devia dizer quem é que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição."
Com uma crítica à elite, o ex-presidente evidenciou o campo em que se dará a disputa eleitoral. "Provamos que somos mais competentes que eles. O ódio deles contra nós é porque, pela primeira vez na história deste país, provamos para a elite que somos mais competentes." (Com Rede Brasil Atual)