12 março 2014

Em Roma, primeiro-ministro ouve Lula por crescimento

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Ex-presidente foi rápido; convidado do novo primeiro-ministro italiano Matteo Renzi para um almoço no Palácio Chigi, em Roma, Lula levou logo duas camisas da seleção brasileira de presente para o anfitrião; mais novo chefe de governo da história da Itália, Renzi chamou Lula para ouvir sugestões para a superação da crise econômica na 'Bota'; estímulo ao consumo interno e ampliação de rede de proteção social fazem parte da fórmula Lula de crescimento

247 – Convidado do primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, para um almoço de avaliação do quadro político-econômico global, o ex-presidente Lula agiu rápido. Para angariar a simpatia do anfitrião, levou como presentes duas camisas da Seleção brasileira de futebol, tornando Renzi, mais jovem chefe de governo da história da Itália, um verdadeiro 'tifosi' (torcedor) do Brasil.
O primeiro-ministro italiano assumiu o governo há menos de um mês, com a missão de levar a Itália a superar a estagnação de sua economia. O exemplo brasileiro de políticas econômica anti-cíclicas chamou a atenção dele, que procurou obter de Lula informações mais detalhadas. A fórmula que o ex-presidente tem defendido para a retomada do crescimento econômico mundial passa pela ampliação das redes de proteção de social e estímulos ao consumo interno nos países.
Em nota distribuída ontem, o Instituto Lula fez um esclarecimento a respeito da entrevista do ex-presidente ao jornal La Repubblica:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não afirmou que “a defesa do emprego é mais importante que a inflação”, como foi atribuído a ele pelo jornal italiano La Repubblica. A declaração do ex-presidente Lula ao jornal foi a seguinte:
“Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”