Ex-presidente foi rápido; convidado do novo
primeiro-ministro italiano Matteo Renzi para um almoço no Palácio Chigi,
em Roma, Lula levou logo duas camisas da seleção brasileira de presente
para o anfitrião; mais novo chefe de governo da história da Itália,
Renzi chamou Lula para ouvir sugestões para a superação da crise
econômica na 'Bota'; estímulo ao consumo interno e ampliação de rede de
proteção social fazem parte da fórmula Lula de crescimento
247 – Convidado do primeiro-ministro da Itália,
Matteo Renzi, para um almoço de avaliação do quadro político-econômico
global, o ex-presidente Lula agiu rápido. Para angariar a simpatia do
anfitrião, levou como presentes duas camisas da Seleção brasileira de
futebol, tornando Renzi, mais jovem chefe de governo da história da
Itália, um verdadeiro 'tifosi' (torcedor) do Brasil.
O primeiro-ministro italiano assumiu o governo há menos de um mês,
com a missão de levar a Itália a superar a estagnação de sua economia. O
exemplo brasileiro de políticas econômica anti-cíclicas chamou a
atenção dele, que procurou obter de Lula informações mais detalhadas. A
fórmula que o ex-presidente tem defendido para a retomada do crescimento
econômico mundial passa pela ampliação das redes de proteção de social e
estímulos ao consumo interno nos países.
Em nota distribuída ontem, o Instituto Lula fez um esclarecimento a
respeito da entrevista do ex-presidente ao jornal La Repubblica:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não afirmou que “a defesa
do emprego é mais importante que a inflação”, como foi atribuído a ele
pelo jornal italiano La Repubblica. A declaração do ex-presidente Lula
ao jornal foi a seguinte:
“Nossos críticos querem que tenha um pouco de desemprego para poder
melhorar a inflação. Eu não quero que tenha desemprego para melhorar a
inflação. Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego.”