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Abaixo o texto publicado no blog do ex-ministro falando sobre a fanpage.
Um novo espaço para a resistência e a defesa da lei
Neste momento em que continuam sendo desprezados os direitos garantidos por lei na execução das penas de Zé Dirceu, inauguramos mais um canal de debate e resistência. Com a página do Zé Dirceu no Facebook, queremos compartilhar com vocês informações essenciais sobre o processo e seus desdobramentos.
É um espaço também para estarmos mais próximos aos leitores, com uma interação mais ágil.
A criação deste canal, agora, é mais do que oportuna. É necessária. Neste momento em que ilações, distorções e falsas informações são veiculadas, é imprescindível fazer o contraponto.
Contraponto, por exemplo, em relação à campanha em curso para impedir que Dirceu trabalhe e possa fazer o seu blog, que mantém há mais de sete anos debatendo os rumos do Brasil.
Querem vetar a validade da lei para Dirceu. No regime semiaberto, a lei é clara: o preso pode trabalhar durante o dia. Dirceu já tinha uma oferta de emprego. Já tinha um local de trabalho definido. Partiram para o linchamento midiático, agredindo também os empresários que fizeram a proposta e atingindo o dia a dia dos funcionários do estabelecimento. O que levou Zé Dirceu a desistir da oferta de emprego.
Mais: o simples pedido – baseado na Lei de Execução Penal, ressalte-se – feito pela defesa para que ele continue fazendo o seu blog foi o suficiente para despertar mais uma onda com o objetivo de atropelar os seus direitos. Pressionam pela rejeição do pedido. Pressionam para que seja negado seu direito à liberdade de expressão e informação.
A Lei de Execução Penal é clara ao estabelecer como direito de um preso “o contato com o mundo exterior por meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de informação”.
Mas, na estratégia de manter a exceção na execução das penas, chegam a divulgar invenções como a de que, para isso, a defesa estaria pedindo que Dirceu tenha acesso a um computador. Quando, na verdade, a intenção é que a produção seja feita por meio de textos escritos e entrevistas.
Estes são apenas alguns exemplos do tamanho da luta que enfrentamos. Convidamos todos a reforçar essa luta em defesa do direito, das garantia, do Estado Democrático de Direito, da lei.
