“A edição desta sexta-feira (11), da Folha de S. Paulo, denuncia que o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado Barros Munhoz (PSDB), é acusado num processo judicial sigiloso de participar do desvio de R$ 3,1 milhões dos cofres da Prefeitura de Itapira (SP), município que administrou até 2004.
Vermelho / folha.com
Segundo a reportagem, investigações conduzidas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público estadual encontraram dezenas de depósitos em dinheiro feitos na conta do deputado, totalizando R$ 933 mil.
De acordo com a denúncia apresentada à Justiça, que acusa Barros Munhoz de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito, a movimentação em suas contas é incompatível com a renda que ele declarou na época em que era prefeito.
A Justiça de São Paulo, onde corre o processo, mandou bloquear os bens do deputado. Barros Munhoz recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para tentar liberar seu patrimônio, mas a decisão da Justiça Estadual foi mantida no ano passado.
Seis auxiliares do deputado também foram denunciados pela Promotoria. A ação civil pública foi ajuizada em setembro de 2006 e corre em segredo de Justiça, para proteger o sigilo bancário dos acusados. Não há previsão para a data do julgamento.
Barros Munhoz assumirá na semana que vem seu segundo mandato como deputado estadual e deverá ser reconduzido à presidência da Assembleia.
O tucano administrou Itapira em três oportunidades e deixou a Prefeitura em 2004, quando não podia mais concorrer à reeleição e não conseguiu eleger o sucessor.”
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