Interpol prende uruguaio acusado na Operação Condor
DE BUENOS AIRES
O militar uruguaio Antranig Ohannessian, 60, procurado pela Justiça italiana por sua participação na Operação Condor, foi preso no último dia 10 no aeroporto de Ezeiza, na Argentina. Ohannessian viajava dos Estados Unidos ao Uruguai e foi interceptado pela Interpol quando fazia escala no país.Ohannessian, conhecido como "o armênio", teria pertencido ao Organismo Coordenador de Operações Antisubversivas durante a ditadura uruguaia (1973-1985).Ele é o segundo uruguaio preso dos 139 responsáveis por juntas militares e serviços de inteligência que tiveram pedido de extradição requisitado pela Justiça italiana em dezembro de 2007.Eles são acusados de integrar a Operação Condor, que uniu ditaduras da América do Sul, como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, em meados da década de 70 para perseguir e eliminar opositores aos regimes.Em dezembro do ano passado, outro uruguaio envolvido com a Condor, Néstor Jorge Fernández Tróccoli, foi preso na Itália, onde corre o pedido de extradição.O procurador italiano Giancarlo Capaldo, responsável pelo pedido de extradição, afirmou ontem que a prisão é "um passo a frente" no julgamento do desaparecimento de italianos durante a Operação Condor.Segundo o chefe de serviços da Interpol argentina, Marcelo Chiapero, o caso de Ohannessian foi enviado ao juizado da cidade de Lomas de Zamora. Lá, deverá receber documentos da Itália para dar continuidade ao processo de extradição
DE BUENOS AIRES
O militar uruguaio Antranig Ohannessian, 60, procurado pela Justiça italiana por sua participação na Operação Condor, foi preso no último dia 10 no aeroporto de Ezeiza, na Argentina. Ohannessian viajava dos Estados Unidos ao Uruguai e foi interceptado pela Interpol quando fazia escala no país.Ohannessian, conhecido como "o armênio", teria pertencido ao Organismo Coordenador de Operações Antisubversivas durante a ditadura uruguaia (1973-1985).Ele é o segundo uruguaio preso dos 139 responsáveis por juntas militares e serviços de inteligência que tiveram pedido de extradição requisitado pela Justiça italiana em dezembro de 2007.Eles são acusados de integrar a Operação Condor, que uniu ditaduras da América do Sul, como Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, em meados da década de 70 para perseguir e eliminar opositores aos regimes.Em dezembro do ano passado, outro uruguaio envolvido com a Condor, Néstor Jorge Fernández Tróccoli, foi preso na Itália, onde corre o pedido de extradição.O procurador italiano Giancarlo Capaldo, responsável pelo pedido de extradição, afirmou ontem que a prisão é "um passo a frente" no julgamento do desaparecimento de italianos durante a Operação Condor.Segundo o chefe de serviços da Interpol argentina, Marcelo Chiapero, o caso de Ohannessian foi enviado ao juizado da cidade de Lomas de Zamora. Lá, deverá receber documentos da Itália para dar continuidade ao processo de extradição
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Que seja feita a justiça, lugar de torturador- assassino, é na cadeia