Ex-presidente Lula entrou com uma interpelação
judicial contra o jornalista Leandro Mazzini, no Fórum Criminal de SP,
por publicar em sua coluna a falsa notícia de que ele teria feito um
tratamento sigiloso no Hospital Sírio-Libanês contra um câncer no
pâncreas no início de 2014; ele pede ainda esclarecimentos sobre dados
como o suposto uso do medicamento Bevacizumab; informação do UOL foi
reproduzida nos veículos do Grupo Folha; Instituto Lula classificou o
texto de Mazzini como 'peça de ficção'
247 – O ex-presidente Lula levou à Justiça o caso da
falsa notícia divulgada pelo UOL sobre a volta de seu câncer. Segundo a
colunista Mônica Bergamo, Lula ingressou nesta segunda (19) com
interpelação judicial contra o jornalista Leandro Mazzini que publicou
em sua coluna "Esplanada", reproduzida em jornais do Grupo Folha, a
informação de que ele teria feito um tratamento sigiloso no Hospital
Sírio-Libanês contra um câncer no pâncreas no início de 2014.
O texto dizia ainda que o “ex-presidente não faz tratamento intensivo
no hospital – onde se curou do primeiro câncer – porque estaria tomando
diariamente um medicamento importado dos Estados Unidos, que custa
cerca de R$ 30 mil por mês (ainda não comercializado no Brasil). Seria
sob o princípio do Bevacizumab, com uma versão mais recente e potente do
popular Avastin, que ameniza o quadro clínico e a dor, e evita a
quimioterapia”.
Advogados de Lula declaram que “o jornalista faltou com a verdade” e
pedem, na medida protocolada no Fórum Criminal de SP, esclarecimentos
sobre a citação do medicamento. "O remédio não é usado ou recomendado
pela literatura médica para tratamento de câncer."
Em nota, o Instituto Lula também reagiu à publicação e classificou o texto de Mazzini como 'peça de ficção'.
O jornalista, no entanto, insiste no conteúdo da coluna. "Confio nas
minhas fontes, e todos foram procurados antes da publicação e preferiram
não falar", afirma o jornalista (leia aqui).