PT realiza neste sábado (21) a convenção nacional
para lançar oficialmente a candidatura da presidente Dilma Rousseff à
reeleição, dando a largada para uma campanha que deve apostar mais uma
vez nas comparações entre os governos petistas e tucanos; ataques mais
duros ao presidenciável Aécio Neves ficarão a cargo do ex-presidente
Lula; com o slogan “Mais Mudanças, Mais Futuro”, ideia é vincular a
presidente Dilma ao lema de que só quem fez no passado tem credibilidade
para fazer diferente; presidente do PT, Rui Falcão fala em "vencer
o ódio, o rancor, o preconceito, o racismo, a violência, o machismo, a
homofobia, o fundamentalismo”
247 – A partir das 10h deste sábado, a cúpula do
PT, acompanhada de seus aliados, vai lançar oficialmente a campanha da
presidente Dilma Rousseff.
Após rumores do “Volta, Lula”, a sigla deve subir ao palanque com
discurso radicalizado contra o PSDB, visto como principal adversário, e o
slogan “Mais Mudanças, Mais Futuro”. Ideia é vincular a presidente
Dilma ao lema de que só quem fez no passado tem credibilidade para fazer
diferente.
Ao lado do ex-presidente Lula, a presidente vai adotar claramente a
estratégia do “nós contra eles”. Mas, ficará a cargo de Lula os ataques
mais duros ao adversário tucano Aécio Neves.
"Nós queremos fazer uma campanha de comparação. Vamos fazê-la
criteriosa e detalhadamente", disse o líder do governo na Câmara,
deputado Henrique Fontana (PT-RS), citando a geração de emprego e a
educação como pontos importantes nesse debate comparativo.
O vice-líder do governo na Câmara José Guimarães (PT-PE) vai na mesma
linha e afirma que a tarefa é "organizar uma campanha pedagógica para
mostrar o que significam esses 12 anos de governo do PT".
O presidente do PT, Rui Falcão, reconhece que esta eleição será a
mais difícil de todas e vai insistir na “luta ao ódio contra o PT”: “Já
vencemos o medo com a esperança. Agora, vamos renovas as esperanças do
povo para vencer o ódio, o rancor, o preconceito, o racismo, a
violência, o machismo, a homofobia, o fundamentalismo” (com Reuters).