Medidas do governo elevarão vendas e empregos, dizem entidades
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, afirmou hoje (29) que a prorrogação da redução do IPI sobre vendas de automóveis, anunciada hoje pelo governo federal, permitirá o aumento de vendas no setor. "São medidas veementes no sentido de manter a atividade econômica no País", afirmou Schneider após a solenidade de anúncio de um conjunto de medidas de desonerações fiscais e financeiras.De acordo com ele, os números sobre as vendas de carros no primeiro semestre deste ano, que ainda não estão fechados, deverão ser superiores às vendas do primeiro semestre do ano passado. "Provavelmente, deveremos fechar este semestre com um novo recorde de vendas", afirmou ele, informando de forma genérica que as vendas no primeiro semestre de 2008 foram em torno de 1,5 milhão de automóveis.O presidente da Anfavea disse que o Brasil ainda tem uma demanda reprimida de carros. Schneider informou que a elevação gradual de IPI, que deve ocorrer a partir de outubro, deverá ser feita na proporção de 30% a cada mês até janeiro de 2010, quando devem voltar as alíquotas normais.
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Jackson Schneider, afirmou hoje (29) que a prorrogação da redução do IPI sobre vendas de automóveis, anunciada hoje pelo governo federal, permitirá o aumento de vendas no setor. "São medidas veementes no sentido de manter a atividade econômica no País", afirmou Schneider após a solenidade de anúncio de um conjunto de medidas de desonerações fiscais e financeiras.De acordo com ele, os números sobre as vendas de carros no primeiro semestre deste ano, que ainda não estão fechados, deverão ser superiores às vendas do primeiro semestre do ano passado. "Provavelmente, deveremos fechar este semestre com um novo recorde de vendas", afirmou ele, informando de forma genérica que as vendas no primeiro semestre de 2008 foram em torno de 1,5 milhão de automóveis.O presidente da Anfavea disse que o Brasil ainda tem uma demanda reprimida de carros. Schneider informou que a elevação gradual de IPI, que deve ocorrer a partir de outubro, deverá ser feita na proporção de 30% a cada mês até janeiro de 2010, quando devem voltar as alíquotas normais.
Comércio
As medidas de incentivo à economia anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda "vieram na hora certa", avaliou o chefe do departamento de economia da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas. Segundo ele, é possível que, com a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos de linha branca, automóveis e materiais de construção, os resultados do varejo e do varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) de 2009 fiquem acima do inicialmente esperado."Os varejistas vão conseguir reduzir os preços e aumentar as vendas, apesar da dificuldade de crédito", acredita. Para o economista, "as medidas são boas neste momento porque tornam as vendas desses bens mais atrativas para o comércio". A CNC espera um aumento de 4% nas vendas do comércio varejista em 2009 ante o ano passado, mas poderá rever a estimativa para cima de acordo com os efeitos das medidas anunciadas hoje.Thadeu de Freitas sublinhou também a importância da criação, anunciada hoje, de dois fundos garantidores para pequenas empresas. Ele lembrou que a concessão de crédito à pessoa jurídica já caiu 22% no acumulado de janeiro a maio. "É muito importante que os fundos garantidores sejam logo implementados, para o retorno do crédito para as empresas de menor porte", avaliou.
Empregos
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que as medidas anunciadas hoje pelo governo para estimular a economia vão ajudar a aumentar a geração de empregos com carteira assinada no País. "Estamos satisfeitos porque as medidas vêm na direção correta", afirmou o sindicalista, logo após a solenidade em Brasília.Segundo ele, a CUT e outras centrais sindicais assinaram hoje um acordo formal com as empresas do setor automotivo para manutenção dos níveis atuais de empregos pelo menos enquanto durarem os incentivos tributários. "O acordo valerá para os setores de motos, veículos, caminhões e ônibus", afirmou Artur Henrique. Ainda sem data, o presidente da CUT informou que o acordo deverá ser ampliado para empresas de outros setores beneficiados pela redução temporária de impostos, como a de eletrodomésticos da linha branca e a construção civil.
AE
As medidas de incentivo à economia anunciadas hoje pelo Ministério da Fazenda "vieram na hora certa", avaliou o chefe do departamento de economia da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas. Segundo ele, é possível que, com a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos de linha branca, automóveis e materiais de construção, os resultados do varejo e do varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) de 2009 fiquem acima do inicialmente esperado."Os varejistas vão conseguir reduzir os preços e aumentar as vendas, apesar da dificuldade de crédito", acredita. Para o economista, "as medidas são boas neste momento porque tornam as vendas desses bens mais atrativas para o comércio". A CNC espera um aumento de 4% nas vendas do comércio varejista em 2009 ante o ano passado, mas poderá rever a estimativa para cima de acordo com os efeitos das medidas anunciadas hoje.Thadeu de Freitas sublinhou também a importância da criação, anunciada hoje, de dois fundos garantidores para pequenas empresas. Ele lembrou que a concessão de crédito à pessoa jurídica já caiu 22% no acumulado de janeiro a maio. "É muito importante que os fundos garantidores sejam logo implementados, para o retorno do crédito para as empresas de menor porte", avaliou.
Empregos
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, disse que as medidas anunciadas hoje pelo governo para estimular a economia vão ajudar a aumentar a geração de empregos com carteira assinada no País. "Estamos satisfeitos porque as medidas vêm na direção correta", afirmou o sindicalista, logo após a solenidade em Brasília.Segundo ele, a CUT e outras centrais sindicais assinaram hoje um acordo formal com as empresas do setor automotivo para manutenção dos níveis atuais de empregos pelo menos enquanto durarem os incentivos tributários. "O acordo valerá para os setores de motos, veículos, caminhões e ônibus", afirmou Artur Henrique. Ainda sem data, o presidente da CUT informou que o acordo deverá ser ampliado para empresas de outros setores beneficiados pela redução temporária de impostos, como a de eletrodomésticos da linha branca e a construção civil.
AE