Bancada do PT quer revisão do processo de demissões na Embraer
Parlamentares da bancada do PT na Câmara consideraram inconsistentes as explicações datas na quarta-feira (25) pelo vice-presidente da Embraer, Horacio Forjaz, sobre a demissão de 4.200 funcionários. De acordo com os parlamentares, que participaram de audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara para tratar do tema, a alegação de que a crise financeira mundial seja a principal responsável pelas demissões não foi convincente. “Estamos questionando a responsabilidade social que uma empresa do porte da Embraer tem que assumir. Entendemos que a empresa agiu intempestivamente. É uma empresa que recebe recursos do governo brasileiro devendo assumir postura de maior responsabilidade”, afirmou o deputado Fernando Nascimento (PT-PE).
O petista adiantou que os membros da comissão já elaboraram um recurso para ser encaminhado ao presidente da Câmara e em seguida para o presidente Lula pedindo que a empresa recue nas demissões em massa.
O deputado Vicentinho (PT-SP), também participou da audiência e disse que irá propor a criação de uma comissão externa da Câmara para investigar as "reais causas" das demissões anunciadas pela Embraer.
Para o deputado Paulo Rocha (PT-PA), a Embraer cometeu uma grande falha ao anunciar as demissões sem propor nenhum acordo com os funcionários ou mesmo negociar com o sindicado da categoria. “Temos que fazer pressão sobre a empresa. Foram demissões em massa que não foram precedidas de negociações com os funcionários e nem com o sindicato. A decisão foi tomada de forma autoritária e não pode ser acatada”, afirmou o parlamentar. Na audiência, Horacio Forjaz afirmou que a Embraer é uma empresa que depende exclusivamente do mercado consumidor internacional, que está em crise. Para justificar as demissões, ele explicou que as alternativas sugeridas na audiência (redução da jornada de trabalho, férias coletivas, programas de aposentadoria voluntária e a não-renovação de contratos temporários) são viáveis apenas em um cenário de retomada do crescimento em curto prazo. Ele afirmou, porém, que a previsão da Embraer é de crise nos próximos dois a três anos.
Liderança PT/Câmara
Parlamentares da bancada do PT na Câmara consideraram inconsistentes as explicações datas na quarta-feira (25) pelo vice-presidente da Embraer, Horacio Forjaz, sobre a demissão de 4.200 funcionários. De acordo com os parlamentares, que participaram de audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara para tratar do tema, a alegação de que a crise financeira mundial seja a principal responsável pelas demissões não foi convincente. “Estamos questionando a responsabilidade social que uma empresa do porte da Embraer tem que assumir. Entendemos que a empresa agiu intempestivamente. É uma empresa que recebe recursos do governo brasileiro devendo assumir postura de maior responsabilidade”, afirmou o deputado Fernando Nascimento (PT-PE).
O petista adiantou que os membros da comissão já elaboraram um recurso para ser encaminhado ao presidente da Câmara e em seguida para o presidente Lula pedindo que a empresa recue nas demissões em massa.
O deputado Vicentinho (PT-SP), também participou da audiência e disse que irá propor a criação de uma comissão externa da Câmara para investigar as "reais causas" das demissões anunciadas pela Embraer.
Para o deputado Paulo Rocha (PT-PA), a Embraer cometeu uma grande falha ao anunciar as demissões sem propor nenhum acordo com os funcionários ou mesmo negociar com o sindicado da categoria. “Temos que fazer pressão sobre a empresa. Foram demissões em massa que não foram precedidas de negociações com os funcionários e nem com o sindicato. A decisão foi tomada de forma autoritária e não pode ser acatada”, afirmou o parlamentar. Na audiência, Horacio Forjaz afirmou que a Embraer é uma empresa que depende exclusivamente do mercado consumidor internacional, que está em crise. Para justificar as demissões, ele explicou que as alternativas sugeridas na audiência (redução da jornada de trabalho, férias coletivas, programas de aposentadoria voluntária e a não-renovação de contratos temporários) são viáveis apenas em um cenário de retomada do crescimento em curto prazo. Ele afirmou, porém, que a previsão da Embraer é de crise nos próximos dois a três anos.
Liderança PT/Câmara