Para entender o Brasil
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Para quem procura refletir o Brasil é um país hilariante. As vezes parece que é o paraíso da loucura. Só assim para entender as palavras do Ali Kamel (para quem não sabe este é o nome do doidão que dirige o jornalismo da Globo): testar hipóteses. Isto mesmo! Incrível, testar hipóteses: se colar, colou (parece certas universidades: pagou, passou de ano). Para ele o jornalismo não é um ato investigativo, é um ato imaginativo. Quando houve o acidente com o avião da TAM em Congonhas ele testou hipóteses; em menos de 5 minutos culpava o governo federal e a pista pelo acidente. Ficou provado, pelas imagens do circuito interno, que o avião estava em altíssima velocidade... Mesmo assim o doidão manteve a máquina da Globo cultivando a idéia do erro na pista, caos aéreo, etc.
Teve um caso engraçadíssimo(?) de um avião espanhol que teve problemas mecânicos na Espanha e não veio ao Brasil pegar os passageiros. Foi a notícia do dia sobre o caos aéreo, lógico que não informaram os detalhes que agora lhes digo. Ou seja, jornalismo virou ato de delírio. Mostraram os passageiros protestando putos da vida e, lógico, como vítimas do caos aéreo.
Vocês sabem que maluco não para de delirar, ou melhor, testar suas hipóteses. Alguns dizem que a política de testar hipóteses é adequada para a Globo porque torna o jornalismo mais barato. A Globo, que anda mal de dinheiro, com muitas dívidas e audiência em queda, economiza uns trocados. Eu acho que é por preguiça e por questões ideológicas.
Voltando aos teste de hipóteses, esse tal Ali Kamel (que jura que no Brasil não existe racismo) atacou um livro distribuído pelo ministério da educação. Segundo ele o livro faz apologia do socialismo. Se fosse apologia do capitalismo não teria problema. Porém, o preguiçoso não leu todo o livro e a resposta do autor foi ótima (veja abaixo).
Hilariante foi ver a crise histérica do ex-ministro da educação deputado Paulo Renato: "Quando nós, do PSDB, estávamos no governo, evitávamos viés ideológicos na escolha dos livros didáticos” ... Segundo o ex-ministro da Educação, o caso é tão sério que ensejaria até uma ação popular contra o MEC” (texto do site do PSDB).
O desqualificado Paulo Renato fez discursos, deu entrevistas, gritou, deu chilique até ... até... até ... que foi descoberto que quem liberou o livro para ser distribuído pelo ministério da educação foi ele mesmo. Isso mesmo: quem liberou este livro “horrível” foi ele, o Paulo Renato.
Silêncio na imprensa. Silêncio na rede Globo, hipótese furada. Mudar o pano rápido para outra hipótese.
Eu até imagino – “testo a hipótese” – que deve ser assim na Globo: “moçada a hipótese deu errada. Vamos pensar em outra. Todo mundo na rede, deitado, para a gente pensar em outra hipótese”.
O livro em questão é bom. Eu já li. Conversei com professores de história que adoram o livro. É uma pena que mais uma vez o espírito da destruição venha assolar nosso país.
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Para quem procura refletir o Brasil é um país hilariante. As vezes parece que é o paraíso da loucura. Só assim para entender as palavras do Ali Kamel (para quem não sabe este é o nome do doidão que dirige o jornalismo da Globo): testar hipóteses. Isto mesmo! Incrível, testar hipóteses: se colar, colou (parece certas universidades: pagou, passou de ano). Para ele o jornalismo não é um ato investigativo, é um ato imaginativo. Quando houve o acidente com o avião da TAM em Congonhas ele testou hipóteses; em menos de 5 minutos culpava o governo federal e a pista pelo acidente. Ficou provado, pelas imagens do circuito interno, que o avião estava em altíssima velocidade... Mesmo assim o doidão manteve a máquina da Globo cultivando a idéia do erro na pista, caos aéreo, etc.
Teve um caso engraçadíssimo(?) de um avião espanhol que teve problemas mecânicos na Espanha e não veio ao Brasil pegar os passageiros. Foi a notícia do dia sobre o caos aéreo, lógico que não informaram os detalhes que agora lhes digo. Ou seja, jornalismo virou ato de delírio. Mostraram os passageiros protestando putos da vida e, lógico, como vítimas do caos aéreo.
Vocês sabem que maluco não para de delirar, ou melhor, testar suas hipóteses. Alguns dizem que a política de testar hipóteses é adequada para a Globo porque torna o jornalismo mais barato. A Globo, que anda mal de dinheiro, com muitas dívidas e audiência em queda, economiza uns trocados. Eu acho que é por preguiça e por questões ideológicas.
Voltando aos teste de hipóteses, esse tal Ali Kamel (que jura que no Brasil não existe racismo) atacou um livro distribuído pelo ministério da educação. Segundo ele o livro faz apologia do socialismo. Se fosse apologia do capitalismo não teria problema. Porém, o preguiçoso não leu todo o livro e a resposta do autor foi ótima (veja abaixo).
Hilariante foi ver a crise histérica do ex-ministro da educação deputado Paulo Renato: "Quando nós, do PSDB, estávamos no governo, evitávamos viés ideológicos na escolha dos livros didáticos” ... Segundo o ex-ministro da Educação, o caso é tão sério que ensejaria até uma ação popular contra o MEC” (texto do site do PSDB).
O desqualificado Paulo Renato fez discursos, deu entrevistas, gritou, deu chilique até ... até... até ... que foi descoberto que quem liberou o livro para ser distribuído pelo ministério da educação foi ele mesmo. Isso mesmo: quem liberou este livro “horrível” foi ele, o Paulo Renato.
Silêncio na imprensa. Silêncio na rede Globo, hipótese furada. Mudar o pano rápido para outra hipótese.
Eu até imagino – “testo a hipótese” – que deve ser assim na Globo: “moçada a hipótese deu errada. Vamos pensar em outra. Todo mundo na rede, deitado, para a gente pensar em outra hipótese”.
O livro em questão é bom. Eu já li. Conversei com professores de história que adoram o livro. É uma pena que mais uma vez o espírito da destruição venha assolar nosso país.
OBS: testar hipótese em um jornal escrito não tem problemas, quem paga o preço são os leitores que escolheram ler besteiras. Quando é rádio e televisão é inadmissível, já que são concessões públicas que devem ser usadas para o bem público. Manipular e desinformar pessoas não é um bom uso. É por isto que quem tiver concessão de rádio e TV deve ter um código de ética a seguir. Se não concordar, muda para outro negócio.
Enviado por e-mail por Chicão