17 agosto 2007


Philips manda filial brasileira se desligar de movimento anti-Lula
O presidente da Philips do Brasil, Paulo Zottolo, está sendo pressionado pela matriz, holandesa, pela participação da filial brasileira na campanha intitulada “Cansei”.

A informação consta na edição 3194 do Relatório Reservado, boletim eletrônico diário especializado em negócios e finanças, restrito para assinantes.

"Os dirigentes do grupo na Holanda exigiram o desligamento do nome da Philips de qualquer material ou evento alusivo à campanha" – revela o Relatório.

"A voluntariosa e desastrada postura de Zottolo resultou em considerável desgaste institucional para a companhia. A repercussão virou, inclusive, agenda diplomática. A Embaixada da Holanda no Brasil teve de entrar no circuito para desfazer o profundo mal-estar que a postura da Philips gerou junto ao Palácio do Planalto" - informa.

Ao aderir o movimento de cunho político-partidário, a companhia descumpriu uma determinação da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - de que as multinacionais não interfiram na política local dos países em que atuam.

A CUT formalizou denúncia contra a Philips no Brasil na OCDE nesta quarta-feira (15).
Portal do Mundo do Trabalho (www.cut.org.br)
A Philips tem que desligar esse sujeito , Paulo Zottolo, de sua filial no Brasil