MÍDIA ESTREBUCHANDO
Dados do IVC e a publicidade oficial
A julgar por dados mais recentes do IVC (Instituto Verificador de Circulação), existe uma crise entre jornalões e revistonas - os veículos dos irmãos Marinho ("O Globo"), dos Frias ("Folha"), dos Mesquita (Estadão), dos Mainardi-Civita ("Veja") e mesmo outros ("Zero Hora" dos Sirotsky, "Correio Braziliense" dos Associados, etc.) igualmente dedicados há dois anos à campanha de impeachment.
É claramente uma reação expontânea dos leitores, já que os veículos mantêm as promoções e ofertas mirabolantes de assinaturas - tipo "assine por um ano e ganhe DVD, ferro elétrico, etc". Se em vez de acrobacias promocionais oferecessem jornalismo talvez a circulação estivesse melhor. Afinal o leitor prefere informação à campanha do impeachment (de olho na extorsão do governo seguinte).
Além da circulação, cai também o faturamento, pois os impérios de mídia estão recebendo menos publicidade do governo. Segundo a especializada "Meio & Mensagem" online, os gastos de órgãos da administração direta cairam 64%: de R$ 771 milhões para R$ 278 milhões. Os jornalões, veementes na denúncia de gastos, deviam aplaudir, mas preferiram ampliar ainda mais os ataques ao governo.
Dados do IVC e a publicidade oficial
A julgar por dados mais recentes do IVC (Instituto Verificador de Circulação), existe uma crise entre jornalões e revistonas - os veículos dos irmãos Marinho ("O Globo"), dos Frias ("Folha"), dos Mesquita (Estadão), dos Mainardi-Civita ("Veja") e mesmo outros ("Zero Hora" dos Sirotsky, "Correio Braziliense" dos Associados, etc.) igualmente dedicados há dois anos à campanha de impeachment.
É claramente uma reação expontânea dos leitores, já que os veículos mantêm as promoções e ofertas mirabolantes de assinaturas - tipo "assine por um ano e ganhe DVD, ferro elétrico, etc". Se em vez de acrobacias promocionais oferecessem jornalismo talvez a circulação estivesse melhor. Afinal o leitor prefere informação à campanha do impeachment (de olho na extorsão do governo seguinte).
Além da circulação, cai também o faturamento, pois os impérios de mídia estão recebendo menos publicidade do governo. Segundo a especializada "Meio & Mensagem" online, os gastos de órgãos da administração direta cairam 64%: de R$ 771 milhões para R$ 278 milhões. Os jornalões, veementes na denúncia de gastos, deviam aplaudir, mas preferiram ampliar ainda mais os ataques ao governo.
Argemiro Ferreira
