16 setembro 2006


16/09/2006 - 17:20 Lula: Supostos dossiês prestam desserviço à Democracia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou neste sábado (16) a divulgação de dossiês contra candidatos no período eleitoral, dizendo que isso é um desserviço para a democracia.

Lula afirmou que nunca concordou com a divulgação de dossiês contra adversários e que os aliados não contem com ele nesse tipo de “bandidagem”.

Ao deixar a capital de Sergipe, onde fez comício na noite de sexta-feira, o presidente disse ainda que denúncias infundadas contra adversários para angariar dividendos eleitorais são abomináveis e levam a sociedade a ter nojo da política.

“Eu fico imaginando que, se todas essas denúncias forem mentiras, quem é que vai dizer que é mentira, quem vai reparar o erro que aconteceu, depois das eleições? A história do Brasil tem exemplos de pessoas que foram acusadas de matar pessoas, perderam a eleição e depois ficou por isso mesmo. Então, quem quiser fazer bandidagem, por favor, não queira o Lula como parceiro, porque não aceito esse tipo de coisa”, afirmou o presidente, acrescentando que o país vive um momento de afirmação não só no campo econômico, mas também no comportamento político das pessoas.

O presidente disse desconhecer detalhes da prisão do petista Valdebran Padilha da Silva, pela Polícia Federal, sob a acusação de estar comprando um dossiê contra o tucano José Serra, candidato a governador de São Paulo.

Lula lembrou que em períodos eleitorais é comum a oferta de dossiês contra os adversários. Segundo Lula, quando disputou a presidência em 1989, 1994 e 1998, apareceram dossiês contra seus adversários, mas ele se recusou a usar na campanha eleitoral. O presidente disse preferir vencer as eleições discutindo programa de governo.

“Eu acho abominável as pessoas tentarem comprar notícias. Tem pessoa que ainda acha que pode ser melhor que o outro se tiver uma denúncia maior do que a que ele foi vítima. Eu acho isso uma coisa absurda na política brasileira, isso não ajuda o eleitorado a decidir no dia 1° de outubro. Pelo contrário, vai deixando a sociedade com nojo da política, vai deixando a sociedade afastada das pessoas”, afirmou Lula, acrescentando que quem negociou dossiê vai "pagar o preço" por seu ato.

O presidente pediu cautela na avaliação da operação da Polícia Federal, que prendeu também o empresário Luiz Antônio Vedoin, chefe da máfia das ambulâncias:

“Eu não conheço o teor do depoimento das pessoas. Essa coisa, quando se trata de investigação da Polícia Federal, eu acho que um pouco de cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém. Esperar o resultado para ver o que acontece. Lamentavelmente na política brasileira toda época de eleição aparece isso”.

O presidente disse ainda que não faria julgamento sobre denúncia de que a máfia dos sanguessugas teria atuado principalmente no período em que o tucano esteve à frente do Ministério da Justiça.

Para Lula, por se tratar de período eleitoral, há muito sensacionalismo e as denúncias aparecem como se fossem vendavais.

“Eu acho que, se saiu alguma coisa, o Serra tem experiência política, história política para explicar o que aconteceu. O que a gente não pode permitir é que isso seja razão de uma campanha política”, afirmou Lula, acrescentando:

“Acho que essas denúncias, faltando dias para as eleições, não ajudam. Você levanta a coisa e depois não acontece nada; no outro dia levanta outra, não acontece nada; levanta outra, não acontece nada, você vai dizer para o povo que política é isso. Eu acho que isso presta um desserviço aos amantes da democracia no Brasil. Lamentavelmente é assim a nossa política”.
Com informações do Globo Online
16/09/2006 - 15:59 Nota pública do presidente do PT, Ricardo Berzoini
Leia abaixo nota pública divulgada neste sábado (16) pelo presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini:

1 – O PT considera graves as novas acusações relativas ao escândalo dos sanguessugas publicadas pela Istoé e que envolvem o governo anterior. Ao contrário dos nossos adversários, não prejulgaremos, mas exigimos a rigorosa e isenta investigação das denúncias, para apurar todas as responsabilidades.

2 – O PT sempre rejeitou o denuncismo eleitoral e a produção ilegal de dossiês, até mesmo por já termos sido vítimas desse tipo de procedimento. O PT confia na apuração da Polícia Federal dos fatos e das circunstâncias que envolvem as prisões relacionadas com esse episódio.

3 – Em relação ao filiado que foi preso pela PF, encaminharei ao Diretório Nacional a aplicação da suspensão cautelar, conforme o estatuto, e abertura de procedimento disciplinar.

4 – Diante da consolidação da liderança de nossa candidatura presidencial e da frustração daqueles que desejaram destruir o PT, não nos surpreende que ocorram episódios dessa natureza, com o objetivo de conturbar a disputa eleitoral, que está sendo conduzida de nossa parte para o debate exclusivamente programático.

Ricardo Berzoini
Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadore

Lula considera dossiê contra Serra abominável

"Acho que essas denúncias, faltando dias para as eleições, não ajudam”, disse o presidente
Tânia Monteiro
ARACAJU - O envolvimento de filiados do PT na compra de um suposto dossiê contra candidatos tucanos, entre eles o concorrente ao governo de São Paulo, José Serra, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a classificar a ação como “abominável”. Depois de lamentar ser comum o uso desta “prática absurda” em época de eleição, o presidente Lula saiu em defesa de Serra. “E se amanhã o Serra não tiver culpa no cartório, quem é que vai dizer: olha, erramos. Se sair erramos, vai sair numa letrinha bem pequenininha que ninguém nem vai conseguir saber”, disse. Ele justificou. “No Brasil, nós estamos vivendo um momento em que as pessoas têm uma facilidade imensa de condenar e tem uma timidez muito grande de perdoar”.
“Quem quiser fazer bandidagem, por favor, não queira o Lula como parceiro, porque não aceito esse tipo de coisa. Acho que essas denúncias, faltando dias para as eleições, não ajudam”, disse. Para ele, “você só pode fazer uma denúncia dessa magnitude quando você tem provas”. E acentuou: “Você provou por A mais B que a pessoa tem culpa, então tudo bem, você manda para a polícia, manda prender, manda para o Judiciário. É isso. Agora você levanta a coisa e depois não acontece nada; no outro dia levanta outra, não acontece nada; levanta outra, não acontece nada, você vai dizer para o povo que política é isso. Eu acho que isso presta um desserviço aos amantes da democracia no Brasil.”
Lula disse desconhecer a prisão do petista Valdebran Carlos Padilha da Silva, ex-tesoureiro do PT de Mato Grosso. Ele não quis comentar as acusações contra Serra, ressalvando que não faz julgamentos sobre as acusações deste tipo. “Há muito sensacionalismo. Nessa época do ano, as denúncias aparecem como se fossem vendavais. Eu acho que, se saiu alguma coisa, o Serra tem experiência política, história política para explicar o que aconteceu”, afirmou, defendendo o tucano.
As declarações de Lula foram dadas na manhã deste sábado, ao deixar o hotel onde pernoitou em Aracaju, antes de seguir para uma maratona de três novas cidades, em campanha. Para o presidente, “um dossiê contra o Serra é um dossiê igual tantos outros dossiês que circulam por esse país” e observou que este tipo de iniciativa, a poucos dias das eleições, “não contribui” para a política brasileira e “não ajuda” o eleitorado a decidir no dia 1º de outubro.
“Pelo contrário, vai deixando a sociedade com nojo da política, vai deixando a sociedade afastada das pessoas”, disse, acentuando que não conhece o depoimento das pessoas. Ao comentar que, lamentavelmente na política brasileira, toda época de eleição aparece isso, lembrou que, quando foi candidato em 89, 94 e 98, “eram fartas as vezes que aparecia gente dizendo ‘temos uma denúncia contra o fulano”. “Não uso isso porque acho abominável.”
Ao comentar que, "lamentavelmente" na política brasileira, toda época de eleição aparece isso, lembrou que quando foi candidato em 89, 94 e 98, quando "eram fartas as vezes que aparecia gente dizendo "temos uma denúncia contra o fulano". Em seguida, ressaltou que todos são testemunhas de que nunca usou isso. "Não uso isso porque acho abominável. Eu gosto de ganhar uma campanha discutindo programa de governo, discutindo teses políticas e não achando que meu adversário tem mais defeito do que eu. Tenho de ganhar pelas virtudes, pelo programa", disse ele, avisando que "se alguém fez isso, vai pagar o preço"
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ALCKMIN DIZ QUE O POVO É "BOBAGEM"


Alckmin classifica o povo de "bobagem". em seu programa eleitoral, Alckmin diz que Lula gasta dinheiro com bobagens. Como o presidente Lula investe prioritariamente em pessoas das classes menos favorecidas, que são a maioria do povo brasileiro, Alckmin está insinuando que investir no povo é bobagem. Para Alckmin, o Bolsa Família é bobagem, o Luz Para Todos é bobagem, o PROUNI, a educação universitária para jovens da classe pobre, são bobagens. O Programa de agricultura familiar é bobagem, o Brasil auto-suficiente em petróleo graças aos investimentos liberados pelo presidente Lula, é bobagem. É bobagem também, para Alckmin, que o presidente Lula tenha livrado o país do FMI -- afinal, para ele podia muito bem ficar como estava na era de FHC. Alckmin acha bobagem o programa Brasil Sorridente, dentistas de graça para o povo por determinação do presidente Lula. Ele deve achar isso um absurdo. Alckmin acha bobagem investir em biodiesel, H Bios, frutos do cultivo de mamona e de oleaginosas. Alckmin acha "uma bobagem" que 100 mil famílias de agricultores tenham suas rendas complementadas com o cultivo de oleaginosa para produção do biodiesel. Em 2007, esse número vai subir para 250 mil famílias. Fonte de energia renovável, o combustível vegetal já é uma realidade no Brasil. Cerca de 80 postos de seis estados têm o biodiesel disponível para o consumidor, e até o final deste mês de setembro serão mil estabelecimentos oferecendo o combustível. Alckmin acha bobagem a construção da Transnordestina, acha bobagem investir R$4,5 bilhões com recursos da iniciativa privada e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Fundo de Investimento do Nordeste (Finor) e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) em obras (da Transnordestina) que vão gerar 70 mil empregos. Para Alckmin o povo é bobagem, por isso qualquer ação e projetos do governo Lula que beneficie o povo é bobagem. Para o presidente Lula, o povo deste país é muito importante, é muito importante manter a dignidade do povo deste país. É muito importante para o presidente Lula proporcionar educação, gerar empregos e aumentar os salários. Para o presidente Lula, é muito importante tornar o Brasil um país de todos. Por isso é que o presidente Lula vai ser reeleito. É Lula de novo, com a força do povo.

Jussara Seixas


CARTA CAPITAL FAZ ANÁLISE DO PT NAS ELEIÇÕES

PT vai eleger em outubro uma bancada maior na Câmara, mostra estudo
Ao contrário da maioria das projeções, um estudo do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) mostra que o PT vai eleger em outubro uma bancada maior na Câmara. Segundo a pesquisa o partido deve eleger até 105 deputados federais, disse o editor-executivo da revista Carta Capital, Maurício Dias, em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta sexta-feira, dia 15 (clique aqui para ouvir). O estudo mostra que há um casamento entre a eleição para presidente a eleição proporcional.
A bancada do PSDB deve crescer 5%, puxada pela votação de Geraldo Alckmin. O PFL deve manter a atual bancada, enquanto o PP “desaparece lentamente”, assim como o PMDB, explicou Maurício Dias.

O jornalista explicou que o PT cresce ao “ocupar o espaço da esquerda trabalhista, jogando o PSDB para a direita”. Dessa maneira, o PMDB fica no centro.

Leia a íntegra da entrevista com o jornalista Maurício Dias:

Paulo Henrique Amorim: Maurício, a pesquisa é sobre o Congresso ou a Câmara?

Maurício Dias: A Câmara dos Deputados. É um estudo feito pelos professores Fabiano Santos e Alcir Almeida, do Núcleo de Estudos Sobre o Congresso do Iuperj. A surpresa deste estudo, que foi feito em maio mas está sendo divulgado agora, é que todas as análises sobre a votação proporcional, em função da crise do caixa dois, projetavam uma queda muito grande para a bancada do PT, que elegeu 91 deputados em 2002. Essa associação da queda, além de estar apoiada na suposição de que haveria um impacto grande da crise na eleição, tem uma relação com o fato que todo mundo casa eleição de deputados com eleição estadual. O Fabiano fez um estudo a partir dos fatores nacionais, ou seja, eleição presidencial influenciando na eleição proporcional. Ele tem uma referência muito boa que é 98, com o presidente Fernando Henrique, o PSDB cresceu muito. Em 2002 o PT cresceu muito. Ele não acredita que haja uma desvinculação – a imagem do presidente Lula está muito vinculada ao PT, por mais que tenham escondido a estrela, o vermelho. Ele (Fabiano) faz uma projeção mínima: ou a bancada vai se repetir, com 91 deputados, e pode chegar até 105.

Paulo Henrique Amorim: A bancada está hoje em 91?

Maurício Dias: Hoje não. Com a migração para o Psol está em 82. Acontece que ele não vê racionalidade nas análises que vêem impacto negativo na bancada do PT em função das denúncias de corrupção e impacto positivo na do PMDB. Ele não vê por que em função de ética você sai do PT e corre para o PMDB, que não é necessariamente um partido ético – não digo que seja antiético – mas não tem como identidade a bandeira da moralidade e da ética.

Paulo Henrique Amorim: E por extensão nem para o PSDB?

Maurício Dias: Nem para o PSDB. O PSDB vai crescer 5% em função da votação do Alckmin, ele projeta uma votação de 30%. Essa análise é feita em cima da suposição de que o Lula ganha no primeiro turno. Resta também outra suposição – que a corrupção não faz diferenciação entre os partidos na mente do eleitor.

Paulo Henrique Amorim: É mais ou menos o que o Montenegro já tinha descoberto através de uma pesquisa do Ibope, né?

Maurício Dias: Pois é. Além de tudo o seguinte - isso não é da pesquisa, é uma dedução que eu faço – que na verdade inflaram uma crise que tem mais de moralismo do que ética. Está mais para Lacerda e FHC que para Platão e São Tomás. O resumo bom seria esse. Além de tudo, o PMDB vem caindo sistematicamente. Ele mostra também uma estabilização na votação da Câmara de cinco grandes partidos: o PT, o PMDB, o PSDB, o PFL e o PP. Desses todos o PFL tem mantido, PMDB tem mantido, PT tem crescido, o PSDB vai crescer nesta eleição e o PP está desaparecendo lentamente. Esses são os chamados partidos fortes, que têm no mínimo 10% da bancada da Câmara.

Paulo Henrique Amorim: E desses quem está em crise?

Maurício Dias: Quem está em crise brava é o PMDB porque, no entender dele, ocupou um espaço de esquerda trabalhista. Isso jogou o PSDB para a direita. É o partido hoje que tem mais confiança do eleitor conservador. Ele acha inclusive que entendeu mais essa posição do PSDB no espectro político foi o ex-presidente Fernando Henrique. Qual é o problema do PMDB? Porque a esquerda, ocupada pelo PT, a direita, pelo PSDB, e o PMDB ficou no centro. A lógica da política partidária no Brasil, eleitoral, é centrípeta, é dos extremos para o centro. E o PMDB não tem nada o que fazer, não sabe o que ocupar, então, fica nesse centro sendo namorado pela direita e pela esquerda.

Paulo Henrique Amorim: E o PFL? Qual é o destino do PFL?

Maurício Dias: O PSDB é um partido conservador, não tem vínculos com a ditadura militar, com o autoritarismo militar. O PFL e o PP têm, eles dois nasceram, são da costela da Arena, que era o partido que sustentava os generais. Essa é a posição mais reacionária do espectro político. Agora, o PFL tem mantido uma votação. Agora, a PP vai se esvaindo, assim como o PMDB também.

Paulo Henrique Amorim: Que interessante isso.

Maurício Dias: É uma análise interessante, que tem uma racionalidade. As outras análises são meio à base de suposição.

Paulo Henrique Amorim: O fato de esse estudo ter sido feito em maio, os últimos acontecimentos o alterariam ou você acha que as condições básicas estão mantidas?

Maurício Dias: O Marcos Coimbra, do Vox Populi, me disse isso na matéria...

Paulo Henrique Amorim: Isso que você vai dizer agora está na matéria da Carta Capital?

Maurício Dias: Ele não é tão otimista quanto o estudo feito pelo professor Fabiano. Mas ele acha que aquele desastre anunciado que, aliás, eu expresso com a famosa frase do presidente do PFL, o senador Jorge Bornhausen, você se lembra dela?

Paulo Henrique Amorim: Qual?

Maurício Dias: “Ainda bem que essa raça vai acabar”.

Paulo Henrique Amorim: Interessante é que ele abandonou a política. Ele não é candidato, não tem filho candidato. A bandeira dele, em Santa Catarina, afogou-se.

Maurício Dias: Afogou-se, exatamente. Voltando à sua pergunta, pode ocorrer, talvez não com a mesma intensidade, o que ocorreu na eleição de 2002. Nos últimos dez dias, lembra o Marcos Coimbra, o PT cresceu. O Nilmário Miranda, a dez dias da eleição, tinha 12% e chegou a 30%. A Serys Slhessarenko, do PT, lá no Mato Grosso, foi eleita senadora ganhando do emblemático Dante de Oliveira. O mesmo aconteceu também com a Ana Júlia, no Pará. Todos dispararam. Eu achei muito curioso, inclusive, não estou fazendo aqui nenhum vaticínio, mas a pesquisa do Ibope mostra o crescimento do Mercadante em São Paulo. Você viu que ele cresceu 7 pontos.

Paulo Henrique Amorim: Mas o Serra tem uma vantagem muito grande.

Maurício Dias: Não Paulo, se você olhar, são 7 pontos a vantagem do Serra sobre os outros. Não é tão mais. Não estou dizendo que o Serra não vai ganhar no primeiro turno. Estou dizendo que em função dessa lógica de que o PT tem tradicionalmente uma chegada muito forte, esse crescimento do Mercadante alerta para essa possibilidade. Mas não quer dizer que isso vai ocorrer.

Paulo Henrique Amorim: Ou seja, você acha que, em suma, o estudo do Iuperj demonstra que a “crise da podridão”, segundo Fernando Henrique Cardoso, o eleitor não tomou conhecimento dela?

Maurício Dias: Não há nenhum herdeiro disso. O PSDB, que empunhou essa suposta bandeira da ética, ou mesmo os barões do PFL baiano também não são herdeiros.

Paulo Henrique Amorim: E o PFL baiano vive uma situação muito peculiar que é a troca de comando do Antônio Carlos para o Paulo Souto.

Maurício Dias: Isso também é um outro fator interessante.

Paulo Henrique Amorim: Se é que não vai haver mais ainda com a eleição de um senador que seja da corrente direta do Antônio Carlos, né?

Maurício Dias: O fato é que está dando uma balançada. Agora, ele acompanhou todas as projeções das eleições após 1990. E todas as projeções feitas erravam porque nunca consideravam o crescimento do PT. Desde 1982 vem crescendo. É possível que o partido possa repetir a bancada e deixar apenas ter perdido o que poderia ter ganhado. A crise pode ter tirado, talvez, a perspectiva de crescer muito mais. O Montenegro acha, de qualquer maneira, que a bancada vai cair, o Montenegro do Ibope. Mas ele já refaz um pouco aquela visão de que o partido sofreu um impacto com repercussão nos próximos 30 anos. Ele acha que tem impacto, não vai fazer a mesma bancada, não acredita também que será um desastre, aquilo que se prenunciava, aquelas nuvens negras que ficaram em cima do governo e do PT no ano passado.

Paulo Henrique Amorim: A chave da questão é saber se o PT repete a bancada de 91 deputados ou não?

Maurício Dias: Exatamente. E esse estudo projeta isso ou até um pouco mais, até 105 deputados.

Paulo Henrique Amorim: E você que está aí no Rio, o que você está achando do movimento aí: o Sérgio Cabral está absoluto ou a Denise (Frossard) está subindo?

Maurício Dias: A Denise está em viés de alta. E o seguinte: se ela for para o segundo turno, os líderes políticos acreditam que ela tem grande chance de ganhar. E dizem uma coisa: apoio do presidente Lula o Sérgio Cabral não terá.

Paulo Henrique Amorim: Por quê? Porque Sérgio não o apoiou?

Maurício Dias: Não o apoiou, exatamente. Além de tudo, o Sérgio está fazendo uma campanha forte para a eleição do senado do Dornelles. A candidata apoiada pelo governo é Jandira Feghali, que está na frente.

Paulo Henrique Amorim: Está empatada ou está na frente?

Maurício Dias: Está na frente. Está seis pontos à frente, mas já teve muito mais. E o Sérgio Cabral caiu de cabeça na eleição do Dornelles. E o César Maia, com a Denise Frossard, vem correndo por fora. E agora três pontos percentuais separam a existência do fim da eleição no segundo turno para a existência do segundo turno. Está quase dentro da margem de erro.
GOVERNO LULA

Rendimento mensal do trabalhador registra primeira alta em 10 anos.

O rendimento médio mensal do trabalhador cresceu 4,6% em 2005 na comparação com 2004, ficando em R$ 805,00. Foi a primeira alta desde 1996, quando a média mensal dos salários foi de R$ 948,00. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2005, divulgada na sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 1996, quando a média salarial atingiu R$ 948,00, o rendimento mensal do trabalhador registrou queda significativa até 2003, chegando a R$ 770,00. A partir de 2003, segundo ano do mandado do presidente Lula, o rendimento voltou a subir, atingindo R$ 805,00 no ano passado, conforme foi divulgado pelo IBGE.
O crescimento da renda do trabalhador, na avaliação do deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS), é o resultado da bem sucedida política de geração de emprego adotada pelo governo Lula. "Neste governo houve redução do desemprego e aceleração do emprego formal, com isso foi possível verificar o crescimento da renda média do trabalhador", afirmou. Zimmermann destacou que o trabalhador recebe mais quando ocupa um posto de trabalho no mercado formal.
Segundo o deputado Zimmermann nas campanhas salariais da iniciativa privada, em 2005, já foi possível verificar um ganho real na remuneração dos trabalhadores. "O crescimento da economia no governo Lula possibilitou ao empregador repor as perdas inflacionárias do período e ainda conceder ganho real de salário", acrescentou.
De acordo com o petistas a tendência é de crescimento da renda real do trabalhador no próximo período. "Existe um saldo líquido positivo na geração de emprego, principalmente, no mercado formal. Isso significa mais emprego e melhor remuneração", afirmou.
Mulheres - O estudo revela que de 2004 para 2005 as mulheres tiveram os maiores ganhos salariais. O crescimento foi de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%. Todas as categorias tiveram melhoras salariais. Para os trabalhadores com carteira assinada o rendimento cresceu 3,6%, enquanto o dos trabalhadores não registrados aumentou 6,6%.
Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres.
Carteira - O número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e 2,3% permaneceram na informalidade.
A pesquisa destaca, ainda, que no setor agrícola o número de trabalhadores que plantam para o próprio consumo aumentou 15% em relação a 2004. O número de trabalhadores construíram para o próprio uso também teve alta expressiva, de 23%. Já o número de funcionários públicos federais cresceu 3,9% na mesma comparação.
IBGE visitou 142.471 mil domicílios em todo o país e entrevistou 408.148 pessoas.
Prefeitura petista comemora aniversário com obras em educação e saúde

O prefeito João Coser (PT), administrador do município de Vitória (ES), vem implementando melhorias em diversas áreas desde que assumiu a prefeitura, em 2004. Durante as comemorações dos 455 anos da capital capixaba, dia 8 de setembro último, o prefeito anunciou a construção de mais 16 escolas e oito unidades de saúde até o final de 2008.
João Coser destacou a importância dos investimentos. "Todos ganham com investimentos em saúde e educação. Além da ampliação, reforma e construção de novas unidades de saúde e de escolas, estamos nos empenhando na melhoria salarial e plano de carreira para os professores", disse. As 16 novas escolas atenderão cerca de 3 mil crianças de até 6 anos em diversos bairros do município de Vitória.
O prefeito também entregou à população de Vitória, dentro das comemorações do aniversário da cidade, o Pronto Atendimento 24 horas. O serviço já existe, mas foi transferido de local num empenho da gestão do petista João Coser para que "Vitória tenha uma rede pública de saúde de qualidade". Para o prefeito petista, "é preciso atender de forma eficiente o morador de Vitória. A saúde é uma área sensível e precisa de muito carinho".
O Pronto Atendimento conta com uma moderna estrutura física e equipe de profissionais qualificados, que inclui consultórios médicos e odontológico, laboratório, Raio X, sala de emergência montada de acordo com as normas do Ministério da Saúde, salas para pequenas cirurgias, laboratório, e 16 leitos de observação.
Mercadante diz que dará direito de defesa a Serra sobre acusações de empresário sanguessuga

18h59 - 16/9/2006


O candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira que vai conceder ao seu adversário, o tucano José Serra, aquilo que o PSDB não deu a parlamentares envolvidos em escândalos de corrupção: direito de defesa.O senador faz referência à denúncia da revista "IstoÉ", que chega às bancas neste fim de semana e mostra acusações da família Vedoin, sócia da Planam, de que operava com o aval do Ministério da Saúde à época em que Serra era ministro.A empresa é acusada de liderar o esquema de compra superfaturada de ambulâncias que tem sido objeto de investigação da CPI dos Sanguessugas."Eu vou dar ao Serra aquilo que ele e seus aliados não deram a muitos dirigentes do PT e outras pessoas que viveram situações muito parecidas, às vezes não tão graves", afirmou Mercadante durante visita às cidades de Americana e Campinas.O petista disse ainda que se mantém convicto de ir ao segundo turno independente de qualquer denúncia contra o tucano. Ele mencionou seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto e negou qualquer intenção de usar o episódio em sua campanha eleitoral."Eu acho que nós temos que tomar cuidado para não partidarizar questões dessa natureza. Temos de tratar com responsabilidade. Não é porque é meu adversário que vou tratar diferente de quando outros parlamentares estiveram envolvidos", disse o senador.Na pesquisa Ibope divulgada ontem, Mercadante obteve um crescimento de cinco pontos percentuais chegando a 23% das intenções de voto. Mesmo assim, o candidato do PSDB ainda seria eleito no primeiro turno, com 47%.Essa mesma pesquisa mostra que a maior parte do eleitorado do petista está na capital do Estado. Com relação a esse dado, Mercadante não poupou críticas ao tucano."Eu acho que quem conhece [Serra] não vota. Ele prometeu um monte de coisas e não cumpriu. Prometeu que iria governar até o final e renunciou. Assinou um documento e não honrou a palavra, nem a assinatura. Isso gera uma profunda insatisfação na população", afirmou Mercadante em referência à saída de Serra da Prefeitura de São Paulo para concorrer à vaga no Palácio dos Bandeirantes.FELIPE NEVES

Fonte: Folha Online

Gabeira volta atrás e diz que vai indicar responsabilidade de Antero
19h8 - 16/9/2006


O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), integrante da CPI dos Sanguessugas, disse que "vai responsabilizar politicamente o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT)", porque em março de 2001 o parlamentar transferiu ao deputado Lino Rossi, antigo tucano e hoje no PP, a atribuição pela indicação dos municípios que deveriam ser contemplados com recursos da emenda de bancada número 36901. O dinheiro destinava-se à compra de ambulâncias por várias prefeituras. Gabeira está concluindo um relatório sobre a participação de Antero no esquema, que previa a apresentação de emendas para a compra de ambulâncias que seriam vendidas às prefeituras pelos empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin, donos do Grupo Planam, suposto pivô da máfia dos sanguessugas. "A responsabilidade política do senador Antero é clara. A bancada tucana entregou ao sócio informal da Planam no Congresso, que era o Lino Rossi, o poder de decidir sobre as emendas para a compra de ambulâncias", declarou Gabeira. O parlamentar vai apresentar no dia 4 de outubro ao plenário da CPI dos Sanguessugas um parecer sobre a situação do senador Antero. Mas Gabeira já tem um entendimento sobre a participação do parlamentar tucano no esquema. "É difícil acreditar que Antero desconhecesse as ligações do Lino Rossi com a Planam", afirmou. O entendimento de Gabeira é que a transferência para Lino Rossi, em 9 de março de 2001, de toda a responsabilidade pelas emendas da bancada tucana promoveu " a arrancada da Planam como empresa". Em depoimento, os empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin afirmaram que o deputado Lino Rossi era o responsável pela arregimentação de colegas do Congresso para que apresentassem emendas ao Orçamento da União prevendo a compra das ambulâncias. O ofício da bancada tucana do Mato Grosso no Congresso é assinado por dois senadores - Carlos Bezerra e o próprio Antero - e sete deputados: Pedro Henry, Ricarte de Freitas, Wilson Santos, Celcita Pinheiro, Murilo Domingos, Teté Bezerra e o próprio Lino Rossi, No ofício também aparece o nome do deputado Welington Fagundes, acusado pela CPI dos Sanguessugas, mas sem a assinatura. O nome do senador Jonas Pinheiro também aparece sem assinatura. Gabeira descartou responsabilizar o senador Antero pelo recebimento de propina que teria sido paga pela Planam. Os empresários Darci e Luiz Antônio Vedoin declararam na CPI dos Sanguessugas e em depoimento à Justiça, que pagaram R$ 40 mil de propina para o senador tucano. O dinheiro, de acordo com os donos da Planam, teria sido entregue ao deputado Lino Rossi para que fosse repassado a Antero. Rossi negou o repasse em comunicado enviado à CPI. Antero diz que nunca recebeu dinheiro. Há duas semanas, o senador tucano disse que tinha cancelado todas as suas emendas para a compra de ambulâncias. Chegou a apresentar um documento em que pede o cancelamento da execução das emendas em razão do contingenciamento no Orçamento adotado pelo Executivo em 2001. Mas depois admitiu que uma emenda destinando R$ 80 mil ao município de Nossa Senhora do Livramento - que comprou uma ambulância do grupo Planam. O dinheiro da emenda saiu depois que Antero, em 25 de julho de 2001, enviou o ofício número 359/2001 ao então secretário-executivo do Ministério da Saúde Barjas Negri, que assinou um outro ofício endereçado à Fundação Nacional de Saúde (FNS), determinando, "por ordem do ministro José Serra" (ex-ministro da Saúde), a liberação do dinheiro, como adiantou ontem o Correio. O senador Antero Paes de Barros estava ontem em uma aldeia Xavante no interior do Mato Grosso, segundo sua assessoria, e não comentou a decisão de Gabeira de responsabilizá-lo por ter favorecido a Planam.

Fonte: Diário News
GOVERNO LULA
A Pnad mostra que a renda do trabalhador subiu 4,6% em 2005

O rendimento médio real do trabalhador brasileiro subiu 4,6% em 2005, saltando de R$ 770 para R$ 805,00. É o que mostra a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) divulgada hoje (15), pelo Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação mais baixa e o reajuste do salário mínimo foram os principais motivos para esse aumento da renda média do trabalhador, que se revelou mais significativo na camada dos que ganham menos.Segundo a PNAD, todas as categorias de empregados tiveram melhorias salariais, mas foram as mulheres que tiveram os maiores reajustes salariais - um crescimento de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%.Outra boa notícia da pesquisa é que a concentração de renda continuou diminuindo em 2005 e atingiu o seu menor nível histórico. O índice Gini, que mede a distribuição do rendimento, passou de 0,585 em 1995 para 0,544 no ano passado. Trata-se do menor resultado desde 1981, lembrando que quando mais perto esse índice fica do zero, melhor é a distribuição da renda. Segundo o IBGE, o indicador teve queda de 7% nos últimos dez anos.Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres. O número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e 2,3% permaneceram na informalidade.Na Educação, o percentual de pessoas de 7 anos a 14 anos de idade que não freqüentavam escola caiu de 9,8% em 1995 para 2,6% em 2005. No caso do grupo de pessoas de 15 a 17 anos, o porcentual recuou de 33,4% para 18,0% no período. A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 ou mais anos de idade caiu de 14,7% em 1995 para 10,1% em 2005.Enquanto caiu o porcentual de analfabetos, aumentou a fatia das pessoas com maior escolaridade. Segundo a PNAD, o porcentual de pessoas com 11 anos ou mais de estudo (que concluíram pelo menos o ensino médio) subiu de 15,5% em 1995 para 27,6% em 2005.
15/09/2006 - 20h02 "Já há requerimento para a convocação de José Serra", diz presidente da CPI dos Sanguessugas
Veja a entrevista em vídeo

Da Redação
O nome do ex-prefeito de São Paulo José Serra, líder nas pesquisas de intenção de voto para o governo do Estado de São Paulo, aparece no escândalo dos sanguessugas. Em entrevista à revista "ISTO É", Luiz Antonio Vedoin e Darci Vedoin, donos da empresa Planam, afirmam que as compras superfaturadas de ambulância começaram na gestão do tucano no Ministério da Saúde. Luiz Vedoin chegou a dizer: "naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no ministério, o dinheiro era rapidamente aprovado". Quando soube da denúncia, Serra se defendeu e afirmou que as acusações fazem parte do "kit baixaria do PT".Leia abaixo a entrevista de Rodrigo Flores com o deputado Antonio Carlos Biscaia no UOL News.Rodrigo Flores- O que muda com as novas denúncias?Antonio Carlos Biscaia- Todas as denúncias que chegam ao nosso conhecimento, por intermédio de entrevistas dos Vedoin, merecem investigações desde que sejam também apresentadas ao juiz da Segunda Vara Federal de Cuiabá e à própria CPI. Se neste caso, os fatos forem comunicados oficialmente à CPI, serão investigados como quaisquer outros fatos que se tenha conhecimento e que possa revelar participação no esquema dos sanguessugas.RF- A informação de que 70% do total de ambulâncias superfaturadas tiveram verbas liberadas até 2002, dentro do período de gestão de Serra e Barjas Negri, é nova para a CPI?ACB - Nós sabemos que o esquema Vedoin iniciou-se no ano de 2001, aproximadamente. E tinha também fatos que se investigados revelavam algum tipo de questão pouco esclarecida. Como por exemplo, a entrega no ano de 2002, de um grande número de ambulâncias sem que o grupo Vedoin ainda tivesse recebido qualquer valor. Essas ambulâncias estavam estimadas no valor de R$ 8 milhões. É muito estranho que um grupo empresarial entregue ambulâncias no valor de R$ 8 milhões sem que tivesse recebido nada até o momento. Tudo isso merecia alguma investigação. Pelos fatos agora revelados, essas investigações têm que se aprofundar ainda mais.RF-Está no plano da CPI convocar José Serra, Barjas Negri, ou algum outro ex-ministro para prestar esclarecimentos diante dos novos fatos? ACB-Já há requerimentos apresentados à CPI para a inquirição do ex-ministro José Serra, Barjas Negri, e também do ex-ministro Humberto Costa. Eu defendo que logo depois do período eleitoral esses requerimentos sejam aprovados e essas pessoas sejam ouvidas.RF-A expectativa é de que possa acontecer quando? Antes das eleições é difícil?ACB-Não, antes das eleições nada mais poderá ser feito. A reunião da CPI já está convocada para o dia 4 de outubro. Quarta-feira depois das eleições.RF-Diante das novas denúncias, o sr. foi procurado por alguém do PSDB?ACB-Eu conversei hoje com o deputado Carlos Sampaio, do PSDB, sub-relator [da CPI dos Sanguessugas] e disse a ele que, neste momento, era precipitado qualquer afirmação para responsabilizar, como eu também não concordava que nada fosse feito, nenhuma nota, no sentido de inocentar. Temos que investigar todos os fatos e procurar evitar que haja qualquer tipo de conotação política ou partidária neste processo eleitoral. No que depender de mim, a CPI não passará a ser palco de disputa eleitoral.RFJá havia indícios de algumas irregularidades na gestão José Serra?ACB-Eu posso afirmar que sim. Os depoimentos revelavam que alguma coisa suspeita teria acontecido nos anos 2001 e 2002, mas nada que indicasse a participação de qualquer pessoa. Eu ainda não vi o teor do que está sendo divulgado por sites na internet, nem o que vai ser divulgado pela revista. Mas pelo o que está sendo noticiado são elementos que exigem investigação sem dúvida alguma. RF-E uma nova convocação dos Vedoin? eles já prestaram alguns depoimentos, seja na CPI ou no Ministério Público e sempre aparece coisa nova.ACB-Eu sempre fui contra essas reiquirições. A última vez que estive com Luiz Antonio Vedoin e Darci Vedoin, eu os adverti que esse procedimento iria acabar provocando problemas para a CPI, para as investigações e para eles próprios, que estão com liberdade provisória. E aí dentro de um processo para ter os benéficos da delação premiada. Não tenho dúvida que com essa prisão de Luiz Antonio Vedoin a situação dele se agrava. Embora tudo o que eles digam sempre têm uma comprovação. No momento certo, do depoimento judiciário e em outras oportunidades dava para perceber com clareza que eles sempre sonegaram informações com o objetivo de negociar as provas que eles tinham.RF-Mas a delação premiada chegou a ser proposta?ACB-Há um acordo deles com o juiz Jeferson Schnaider, o que significa que eles estavam presos há 80 dias e foram colocados em liberdade. Se os depoimentos prestados fossem- como foram- importantespara a comprovação de todo o esquema, eles poderiam ter isenção de suas penas e até uma redução considerável. Esse é o processo, é isso que prevê a legislação.

15 setembro 2006

http://www.terra.com.br/istoe/


EXCLUSIVO
Capa
Os Vedoin acusam Serra
Donos da Planam afirmam que o ex-ministro José Serra está envolvido com a máfia das ambulâncias e entregam novos documentos sobre a distribuição de propinas
Por Mário Simas Filho e Biô Barreira (foto) – Cuiabá (MT)

LULA É IMBATÍVEL


Agência Estado (15/09/06)
Pesquisa CNI/Ibope: Lula chega a 50%

Reproduzido da Agência Estado



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avançou dois pontos percentuais na pesquisa CNI/Ibope de intenção de votos para eleição presidencial, divulgada nesta sexta-feira, 15. Na pesquisa estimulada, Lula passou de 48% das intenções para 50%. O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, também subiu dois pontos, passando de 27% para 29%. A candidata do PSOL, Heloísa Helena, por sua vez, ficou estável em 9%.

Os outros candidatos, somados, totalizaram 3% das intenções de voto. Disseram que não sabem em quem votar 4% dos entrevistados, enquanto os votos brancos e nulos representaram 5%.

A pesquisa CNI/Ibope foi realizada no período de 9 a 11 de setembro e entrevistou 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro das pesquisas, que foi registrada no TSE, é de 2 pontos percentuais, para cima ou para baixo. As comparações são feitas com base na pesquisa concluída no dia 7 de setembro.

Espontânea

Na pesquisa CNI/Ibope de voto espontâneo, tanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, tiveram avanço de 1 ponto percentual no total de intenções de voto.

Lula passou de 41%, na pesquisa realizada em 7 de setembro, para 42% na pesquisa divulgada hoje. Geraldo Alckmin subiu de 19% para 20%, na mesma comparação. Heloísa Helena, candidata do PSOL, teve queda de um ponto percentual, passando de 7% para 6%. Os outros candidatos, somados, ficaram estáveis em 1%.

Disseram não saber ainda em quem votar 25% dos entrevistados na pesquisa espontânea, ante 26% na pesquisa anterior. Disseram que votarão em branco ou nulo 6% dos entrevistados, percentual inalterado em relação à pesquisa anterior.

Segundo turno

Na simulação de um eventual segundo turno entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o candidato tucano Geraldo Alckmin mostrou um crescimento (dentro da margem de erro) do candidato petista, enquanto que Alckmin manteve-se estável. Lula subiu de 51% para 53% das intenções de voto. Já o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, manteve-se em 37%. Disseram não saber em quem votar 4% dos entrevistados, mesmo percentual da pesquisa anterior. Brancos e nulos somara 6%, ante 7% no levantamento anterior.

Em uma simulação em que Lula enfrentaria Heloísa Helena, o presidente saltou de 53% para 59%, enquanto a candidata do PSOL caiu de 30% para 26%. Brancos e nulos caíram de 12% para 10% e não souberam ou não opinaram 4% dos entrevistados, ante 5% no levantamento anterior. É importante ressaltar, entretanto, que, nessa simulação, a comparação é feita com a pesquisa de julho, e não de setembro.

Governo

A avaliação positiva do governo Lula atingiu, em setembro, seu maior nível desde março de 2003. As avaliações ótimo/bom somaram 49%, ante 40% da pesquisa de julho. Em março de 2003, o índice de ótimo e bom totalizou 51%. As avaliações ruim/péssimo recuaram de 19%, em julho, para 16%, na pesquisa divulgada hoje. Os que avaliaram como regular o governo Lula somaram 33%, ante 40% em julho.

Do Blog O INFORMANTE

SÃO PAULO TAMBÉM É LULA
Lula sobe e abre 14 pontos sobre Alckmin em São Paulo
“Em apenas uma semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT, subiu 3,6 pontos percentuais na preferência dos eleitores paulistas e chegou a 46,1% das intenções de voto.
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No mesmo período, o ex-governador de São Paulo e candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, caiu 2,5 pontos e está agora com 32% da preferência. A candidata Heloísa Helena, do PSOL, também caiu, de 7,7% no levantamento feito entre 2 e 4 de setembro para 5,8% na pesquisa atual, realizada entre os dias 9 e 11 de setembro.
É o que revela a sexta rodada da Pesquisa DCI/Engrácia Garcia sobre a sucessão presidencial em São Paulo, que ouviu 2 mil eleitores paulistas. Com margem de erro de 2,2 pontos percentuais, o levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o número 16.985/2006.”
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Os candidatos Rui Pimenta (PCO) José Maria Eymael (PSDC), Cristovam Buarque (PDT) e Luciano Bivar (PSL) aparecem com 0,1% das intenções de voto. Eymael e Bivar não oscilaram, mas Buarque caiu dos 0,3% que tinha enquete anterior. A candidata do PRP, Ana Maria Rangel, que luta na Justiça para ter o registro de sua candidatura reconhecido, não foi incluída no levantamento. Votos nulos e brancos somaram 6,8% e 8,9% dos entrevistados ainda não sabem em quem votarão no próximo dia 1°.
.Vitória no primeiro turno
Nesta sexta Pesquisa DCI/Engrácia Garcia, a diferença entre Lula e Alckmim subiu de 8 para 14 pontos percentuais. Com os 46% da preferência dos eleitores, Lula tem mais do que os 38,2% de seus adversários somados. Assim, pelo critério do voto válido, o presidente conseguiria, também em São Paulo, a reeleição já no primeiro turno, conforme as pesquisas nacionais têm indicado..
Outra forma de registrar o favoritismo de Lula no estado que até abril foi governado por Geraldo Alckmin é olhando as intenções de voto na pesquisa espontânea, quando o eleitor diz, sem a ajuda de um cartão com o nome dos candidatos, em quem vai votar. Lula subiu de 32% dos votos espontâneos do levantamento de 2 a 4 de setembro para 34% nesta sexta rodada da Pesquisa DCI/Engrácia Garcia. Alckmin, que tinha 24,8%, caiu para 22,5% e a senadora Heloísa Helena ficou estável em 3,3% contra 3,5% do levantamento anterior.”
Luiz Antonio Magalhães / DCI
Do blog Brasil! Brasil
ESSE SERIA O MINISTRO DA JUSTIÇA DE ALCKMIN.

14/09/2006 - 18:15 Bancada de Alckmin barra depoimento de Saulo de Castro na Assembléia
Deputados estaduais da base do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) barraram na terça-feira (12) o pedido de convocação do Secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, para esclarecer a redução de investimentos do Estado na segurança pública e as medidas adotadas para impedir o avanço do crime organizado no Estado.

O requerimento foi protocolado após os atentados as bases policiais ocorridas em março de 2006.

A votação do requerimento de autoria de Renato Simões, na Comissão de Finanças e Orçamento, foi obstruída por cinco meses. Os integrantes da base governista postergaram por diversas reuniões a votação da convocação do secretário, por meio de ausências de seus integrantes e outras manobras regimentais, como os pedidos de vistas ao documento. O líder da bancada petista, deputado Enio Tatto, apontou que durante a votação os deputados governistas compareceram em grande número, escalados para barrar a convocação.

Na ocasião foi lembrado que na última vez que o secretário Saulo esteve Assembléia tripudiou dos parlamentares, rebolou, fez gestos obscenos e não esclareceu os questionamentos do povo paulista sobre o crime organizado.
Com informações da Bancada do PT na Assembléia de São Paulo
Heloisa Helena, triste figura.

Heloisa Helena está fazendo um triste papel nessa eleição. Unida a políticos remanescentes da ditadura militar e a pessoas que sempre a humilharam, a achincalharam, Heloisa Helena tornou-se a triste figura dessa eleição. Está se deixando usar pelo que há de pior no Brasil, os políticos da direita oportunista. Gente como ACM e Bornhausen estão tecendo elogios a HH porque ela se prestou ao papel de tentar levar a eleição para o segundo turno, porque ela favorece o Alckmin. Essa seria a vingança dela contra o PT, que sabiamente a expulsou do partido. HH não está nem um pouco com o fato de que o povo está menos miserável, a economia está estabilizada, o desemprego diminuiu, as pessoas estão conseguindo comprar bens duráveis, estão se alimentando melhor. Não lhe importa que mais pessoas estejam conseguindo sua casa própria, ou que os filhos dos mais pobres estejam agora cursando a universidade. Ela quer se vingar do PT, quer se vingar do presidente Lula pela sua expulsão do partido. Ela quer que o povo se dane, ela sabe que eleger Alckmin é eleger FHC ao cubo, muito piorado, mas ela não está nem aí, a vingança é o que lhe interessa. Sempre histérica e bastante rancorosa, ela segue cumprindo esse papel deplorável. O bom disso é que ela – que não tem chance de ir para um segundo turno, nem de levar Alckmin para o segundo turno – não vai se eleger para mais nada nesta eleição. O mandato de senadora, que ela conseguiu graças ao PT, termina em 2007. É bom saber que ela não terá mais a oportunidade de ter os seus ataques histéricos no Congresso. O Brasil não precisa de gente que torce contra o Brasil, que ignora o povo brasileiro, que ignora os anseios do povo por uma vida mais digna. Ela foi contra o Brasil, contra o povo, e por isso foi expulsa do partido. Ficar de fora da política brasileira é o modelo que lhe cabe melhor. Heloisa Helena vai engrossar as fileiras de FHC, de Alckmin, de Antero, Bornhausen, as fileiras dos que já eram. As fileiras daqueles que o povo sabiamente escorraçou da política brasileira. A tática de HH não funcionou, é Lula de novo com a força do povo!
Jussara Seixas
SERRA SE COMPLICA
Vedoin faltou a depoimento na PF, mas voltou a abrir o bico. Agora, para a Istoé

Os Vedoins, pai e filho, disseram a Istoé que pagavam propina à equipe de Serra no Ministério da SaúdeO escândalo das ambulâncias apresentará novidades bombásticas neste final de semana.Vedoin faltou a depoimento na Polícia Federal, mas voltou a abrir o bico. Agora, para a Istoé.A revista Isto, publicará, neste fim de semana, nova entrevista do empresário que confessou o esquema de corrupção das Sanguessugas. Revelações podem ser uma bomba contra José Serra e o PSDB. Repórteres de Istoé teriam documentos que respaldam as denúncias...Até as 12h de amanhã será possível ler na internet a reportagem da mais nova edição de Istoé que começa a ser distribuída nas bancas no fim da manhã dessa sexta-feira.Darci e Luiz Antônio Vedoin concederam um longo depoimento gravado ao redator-chefe da publicação, Mário Simas Filho, e disseram que era "muito fácil" operar o esquema de corrupção no Ministério da Saúde nos tempos em que José Serra era ministro e Barjas Negri era secretário-executivo da pasta. Depois, quando Serra virou candidato a Presidente da República, em 2002, Negri foi efetivado no cargo de ministro pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.Os Vedoins, que não narraram essas denúncias ao Ministério Público quando depuseram mediante acordo de redução de pena, entregaram ao jornalista de Istoé papéis que, segundo eles, comprovam o pagamento de propinas destinadas a lubrificar esquema de corrupção na gestão de Serra no Ministério de FHC.Vedoin diz que pagou propina a SerraLuiz Antônio Vedoin, dono da Planam e chefe da Máfia dos Sanguessugas, deu entrevista que ocupará sete páginas da próxima edição da revista ISTOÉ.Ele disse que pagou propina a José Serra, na época ministro da Saúde, e a Barjas Negri, secretário-executivo do ministério, para que liberassem grana destinada à compra superfaturada de ambulâncias.O dinheiro era repassado para os dois pelo empresário do ramo da construção civil Abel Pereira, de Piracicaba, São Paulo. Piracicaba tem como prefeito Barjas Negri do PSDB, e ex-secretário-executivo de Serra. Vedoin apresentou cópias de 15 cheques que diz ter passado para Pereira. E citou o nome de duas empresas nas contas das quais depositou dinheiro a pedido de Pereira: Uma a Kanguru, uma factoring de São Paulo e a outra a Datamicro, empresa da área de informática de Governador Valadares, Minas Gerais.
Do blog Os Amigos do Presidente Lula
FECHA O TEMPO NO PSDB


Matéria na íntegra
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PSDB pede ao TRE-CE que retire adesivos "Xô Tasso. Tô com Lúcio" de circulação20h11 -
15/9/2006


De origem ignorada, eles começaram a circular após Lúcio Alcântara se queixar no horário eleitoral sobre o presidente nacional do partido, Tasso Jereissati

FORTALEZA - O Diretório Nacional do PSDB entrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com uma representação contra a coligação do governador tucano do Ceará, Lúcio Alcântara, candidato à reeleição, pedindo que a Justiça Eleitoral determine a busca e apreensão de adesivos de caráter ofensivo ao senador.Adesivos de origem ignorada com a expressão "Xô Tasso. Tô com Lúcio" começaram a circular por Fortaleza semana passada, logo depois de o governador cearense se queixar no horário eleitoral gratuito de que o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati, estaria sendo "omisso" e "ambíguo" com relação a candidatura dele.A juíza eleitoral substituta, Sérgia Miranda, acatou o pedido do PSDB nacional. Na quarta-feira à noite, oficiais de justiça foram aos dois principais comitês de Lúcio em Fortaleza, mas nada encontraram. Segundo Diretório Nacional, os adesivos são uma atitude "ousada, ilegal e inaceitável de propaganda ilícita" por parte dos simpatizantes de Lúcio Alcântara. "As divergências entre os homens públicos devem ser travadas sem subterfúgios, sem a utilização de expedientes torpes", diz o texto da representação.A decisão de entrar na Justiça Eleitoral contra a coligação do candidato à reeleição Lúcio Alcântara partiu do vice-presidente nacional do PSDB, senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Carmen Pompeu

Fonte: AE

14 setembro 2006

GOVERNO LULA.
Agência Reuters (14/09/06)
Inadimplência em SP é a menor desde fim de 2004, diz Fecomercio

Reproduzido do Agência Reuters (14/09/06)

A inadimplência do consumidor (dívidas em atraso) na cidade de São Paulo atingiu em setembro o menor patamar desde dezembro de 2004, enquanto o endividamento (total de dívidas, com ou sem atraso) ficou estável, informou a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) nesta quinta-feira. A parcela de inadimplentes recuou para 35% dos consumidores, ante 37% em agosto.

"Apesar do recuo discreto de dois pontos percentuais, trata-se do menor nível de inadimplência de toda a série histórica, atrás somente de dezembro de 2004, quando o percentual atingiu 32%", apontou a Fecomercio em comunicado. O endividamento do consumidor manteve-se em 55% em setembro, mas caiu em relação a igual mês de 2005, quando era de 66%.

"A melhora generalizada dos indicadores é algo natural. Após um ciclo ascendente de endividamento no fim de 2005 e início deste ano, houve uma reversão no quadro", disse o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, no comunicado. A Fecomercio alertou, no entanto, que o endividamento pode aumentar no final do ano e, se a renda não crescer, mais consumidores podem ficar inadimplentes.

"A proximidade do fim do ano costuma favorecer as contratações de novos empréstimos. Como o crescimento da renda não acompanha o aumento da concessão de crédito, eleva-se o risco futuro de inadimplência", acrescentou Szajman. A pesquisa da Fecomercio ouve mensalmente cerca de 1.000 consumidores em São Paulo.

Leia Também: Inadimplência cai 5,1% e confiança do consumidor melhora em setembro
ORGULHO DE SER PT
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Ibope confirma Tião Viana como um dos senadores mais bem votados do país
Senador Tião Viana é unanimidade em todas as camadas da população e em todos os municípios acreanos
Whilley Araújo
Pesquisa do Ibope divulgada pela TV Acre na terça-feira apontando o senador Tião Viana (PT-AC) como o preferido para a reeleição no Acre (mais de 66% das intenções de votos) mostra também que o parlamentar pode vir a ser, proporcionalmente, o mais bem votado do país.
De acordo com a pesquisa, se as eleições fossem hoje, Viana estaria ao lado do ex-governador pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB) e do ex-governador de Goiás, Marconi Pirilo (PSDB), na disputa do título do senador campeão de votos da federação.
As últimas pesquisas do Ibope em Pernambuco e Goiás mostram que Vasconcelos e Pirilo estão com 66% de intenção de votos - o mesmo percentual atribuído a Tião Viana. O detalhe é que Tião Viana está no primeiro mandato e nunca exerceu cargos executivos, o que deixa claro que sua aceitação é, exclusivamente, em função da sua ação parlamentar.
No exercício do primeiro mandato, Tião Viana atingiu grandes feitos. Foi o primeiro acreano a alcançar o posto mais elevado na hierarquia da política nacional, chegando à primeira-vice-presidência do Senado Federal. Além disso, no biênio 2001/2002, foi líder do PT e do bloco de sustentação do governo no Senado. Hoje, além de vice-presidente, Tião é apontado pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) como um dos parlamentares mais atuantes e influentes do Congresso Nacional.
Médico infectologista com doutorado pela UnB (Universidade de Brasília), Viana é o companheiro de chapa do candidato da Frente Popular do Acre (FPA), Binho Marques, que, também na última pesquisa Ibope, aparece com 52% das intenções de voto, com todas as possibilidades de ser eleito já no primeiro turno.
Tião é idealizador e membro integrante do projeto “Saúde Itinerante” no Acre e foi eleito senador da República para o período de 1999 a 2006.

14 DE SETEMBRO DE 2006 - 16h14
Reeleição de Lula está consolidada, diz diretor do Vox Populi
"Os candidatos, os bancos, todos os que recebem pesquisas não têm mais dúvidas quanto a isso. É uma conformação nova e é difícil imaginar o que vai acontecer, mas podemos evitar certos equívocos de avaliação", afirmou o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra.
A nítida preferência dos eleitores mais pobres e de menor instrução está garantindo a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o fenômeno não deve ser entendido como um "chavismo à brasileira", segundo o diretor do Vox Populi, Marcos Coimbra.

"Lula está ganhando a eleição porque conseguiu comparar favoravelmente seu governo com o anterior, não porque teria dividido o país entre pobres e ricos", afirmou Coimbra à "Reuters" nesta quinta-feira.

Nestas eleições, o Vox Populi foi contratado para dirigir as pesquisas na campanha do presidente-candidato. Para o cientista político, a oposição aceitou o jogo de Lula, tratou a questão ética de maneira "histérica", anestesiando o eleitorado em relação a escândalos e, por isso, a menos de 20 dias da eleição, o quadro já estaria consolidado.

"Os candidatos, os bancos, todos os que recebem pesquisas não têm mais dúvidas quanto a isso. É uma conformação nova e é difícil imaginar o que vai acontecer, mas podemos evitar certos equívocos de avaliação", afirmou.

O principal desses "equívocos", segundo Coimbra, seria tomar a virtual reeleição de Lula como um sintoma de que o Brasil estaria politicamente dividido entre pobres, que votam no presidente-candidato, e ricos, que preferem o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.

"Estamos encarando nessa eleição o velho mito de que o povo não sabe votar. A prevalência desse entendimento em determinados círculos pode nos levar a algo muito negativo e prejudicial ao debate, como por exemplo a falsa idéia de um chavismo à brasileira", disse o analista.

Na pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, o candidato tucano alcançou 52% das intenções de voto entre eleitores com renda familiar acima de dez salários mínimos, contra 25% de Lula, quando havia um empate técnico neste segmento uma semana antes. Entre os que ganham até um salário mínimo, Lula bate Alckmin por 59% a 21%.

Para alguns analistas, isso caracterizaria uma divisão semelhante à que ocorre na vizinha Venezuela, de Hugo Chávez, mas as últimas pesquisas do Vox Populi e do Ibope mostram empate técnico de Lula e Alckmin entre os ricos.

"A base da amostra nas faixas mais altas de renda e escolaridade não permite configurar uma tendência nova, mas a principal característica dessa eleição é a distância entre ricos e pobres", disse Mauro Paulino, diretor do Datafolha.

"A série mais longa das pesquisas mostra intenções de voto semelhantes para Lula e Alckmin nessas faixas, apesar de variações de amostra", discorda Coimbra.

"Se os ricos e instruídos fossem mesmo contra Lula, uma boa parte desses eleitores seria menos inteligente que a outra", disse.

Para Paulino, do Datafolha, o impacto de programas assistenciais, especialmente o Bolsa Família, determina a vantagem do presidente-candidato.

"Lula não vai ganhar a eleição porque comprou voto com programa assistencialista", discorda Coimbra mais uma vez.

Ele recorda que entre 2001 e 2002, o governo Fernando Henrique Cardoso ampliou "a toque de caixa" seus programas sociais e isso "não ajudou em nada" o candidato oficial na época, José Serra.

"Rigorosamente, o Bolsa Família simboliza apenas o compromisso cumprido por Lula, juntamente com a política salarial e a política de preços menores na cesta básica. Lula disse que era diferente dos outros, que faria mais que os outros, e uma impressionante maioria está concordando com isso", afirmou.

Marcos Coimbra ressalta que no espaço de um ano, desde o escândalo do mensalão, Lula reverteu um quadro em que era rejeitado por quase metade da população, seu índice de votos tinha regredido ao patamar histórico de 30% e ele deveria perder no segundo turno para qualquer adversário. "Lula decidiu transformar uma eleição perdida numa comparação entre o seu governo e o do Fernando Henrique. Foi como se o técnico do Brasil tivesse combinado a estratégia com a seleção adversária, porque a oposição bateu em retirada, nenhum programa de TV defendeu FHC", avalia Coimbra.

Para o analista da candidatura oficial, o eleitor mais simples não tomou os escândalos como critério exclusivo para decidir seu voto, por que "personagens vociferantes na televisão criaram uma histeria que acabou anestesiando o eleitor em relação a esse tema, o que não significa conivência".

"Seria até paradoxal que justamente o eleitor mais instruído fosse decidir seu voto levando em conta um único fator, a corrupção, e o eleitor mais simples decidisse de forma mais sofisticada", compara Coimbra.

"Isso não é verdade, embora muitas vozes queiram afirmar que seja", concluiu.

Fonte: Reuters
14/09/2006 - 12:50 Emprego industrial cresce 0,3% em julho, diz IBGE
O emprego na indústria brasileira registrou em julho o primeiro crescimento, em termos anuais, depois de nove taxas negativas, mostram dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, o emprego industrial registrou um crescimento de 0,3% em julho, tanto na comparação com o mês anterior quanto ao apurado no mesmo período de 2005.
O comportamento do indicador em julho, na comparação com o apurado em julho de 2005, reflete, segundo o instituto, o aumento do emprego em seis das 14 áreas investigadas, com destaque para a região Norte e Centro-Oeste --avanço de 9,2%-- e São Paulo, onde houve um aumento de 1,4%.
Entre as áreas que reportaram queda no emprego no período, o destaque ficou por conta do Rio Grande do Sul, onde houve uma recuo de 8,6%.
Comparando com o mesmo período do ano passado, o valor da folha de pagamento da indústria cresceu 1,9%, informou o IBGE.
As informações são da Agência Reuters
14/09/2006 - 15:43 Inclusão: Programa Escola Aberta chega a mais oito regiões metropolitanas
A partir de outubro, mais 113 escolas das regiões metropolitanas de Natal, Goiânia, Fortaleza, Manaus, Belém, Palmas, Aracajú e Teresina vão participar do programa Escola Aberta.
Ao todo, serão mais de 1.400 unidades de ensino que abrirão as portas nos fins de semana para oferecer à comunidade cursos profissionalizantes e de informática, além de atividades esportivas e culturais.Iniciativa de quatro ministérios (Educação, Trabalho, Esporte e Cultura) com a Unesco, o Escola Aberta já ofereceu, desde sua implantação em 2004, cerca de 3.200 oficinas, beneficiando quase 200 mil pessoas. Este número deve ser superado com a nova expansão.Segundo o presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), Daniel Balaban, as novas regiões foram escolhidas porque apresentavam elevado índice de violência.
“Já existem pesquisas que indicam que onde tem o Escola Aberta funcionando, o índice de violência tem caído. Enquanto os jovens estão na escola participando de competições e de oficinas, deixam de pensar em coisa errada”, afirmou Balaban.As pessoas interessadas em trabalhar como voluntárias no programa devem procurar a direção das escolas participantes e informar como gostariam de ajudar.O programa Escola Aberta funciona em escolas públicas de ensino fundamental e médio aos sábados e domingos. Para saber se o programa já chegou à sua comunidade, basta procurar a direção da unidade de ensino mais próxima de sua residência ou acessar a página do FNDE na internet, pelo endereço eletrônico
www.fnde.gov.br.
Agência Brasil
14/09/2006 - 11:29 Herança tucana: "Máfia atuava com aval de Serra", diz Correio Braziliense

Reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal Correio Braziliense revela que a chamada máfia das ambulâncias agia com o aval do ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB), candidato ao governo de São Paulo. De acordo com a matéria, o tucano teria determinado o empenho e a elaboração de convênios para emendas destinadas à compra de ambulâncias junto a empresas do grupo Planam.
Segundo a reportagem "Máfia atuava com aval de Serra", assinada pelo jornalista Gilberto Nascimento, documentos mostram que o tucano "sabia da movimentação de parlamentares para aprovar emendas que distribuiriam ambulâncias superfaturadas para o estado de Mato Grosso — no famigerado esquema dos sanguessugas arquitetado pela empresa Planam, do empresário Luiz Antonio Vedoin".
O ministro "teria determinado ao Fundo Nacional de Saúde para `providenciar o empenho e elaboração do convênio`, no caso de uma emenda no valor de R$ 88 mil, para o município de Nossa Senhora do Livramento (MT)", informa o jornal. Ainda segundo o Correio, a cidade integrava uma relação feita pelo senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) de municípios a serem beneficiados por meio de emendas.
A reportagem menciona ainda um
ofício do então secretário-executivo do Ministério da Saúde, Barjas Negri, "que depois viria a substituir Serra, quando o tucano deixou o cargo para disputar a Presidência da República em 2002". No dia 13 de dezembro de 2001, "Negri pediu ao Fundo Nacional de Saúde o `empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a esta Secretaria Executiva`, a fim de garantir a ambulância ao município. Destacou, no documento, ser uma `determinação do Senhor Ministro José Serra`. Essa ambulância, posteriormente, foi fornecida por duas empresas de fachada do Grupo Planam, a Santa Maria e a Comercial Rodrigues. Uma forneceu o veículo e a outra os equipamentos", informa o jornal.
De acordo com a matéria, "Serra também teria conhecimento da ação dos deputados sanguessugas no Mato Grosso". "Em pelo menos uma oportunidade, ele foi comunicado. No dia 9 de março de 2001, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) e outros parlamentares do estado informaram ao então ministro, também por meio de
ofício, que o deputado Lino Rossi (hoje do PP e, na época, PSDB), seria o responsável por indicar os municípios beneficiados com recursos de uma emenda de toda a bancada", menciona a reportagem.

14/09/2006 - 15:29 Bastos lança rede nacional de pós-graduação em segurança pública
Cursos de pós-graduação em segurança pública serão oferecidos em 22 instituições de ensino em todo o país. Ao todo, serão 1,6 mil vagas, sendo 210 abertas ao público em geral, 550 destinadas ao ensino à distância e 840 voltadas para policiais civis e militares, guardas municipais e bombeiros.
A estrutura integra a Rede Nacional de Especialização em Segurança Pública, lançada nesta quinta-feira (14) no Ministério da Justiça.Cada universidade receberá R$ 140 mil do Fundo Nacional de Segurança Pública e a PUC do Rio Grande do Sul, responsável pelos cursos à distância, vai receber R$ 760 mil. O curso tem a duração de um ano.“Não temos conhecimento de nenhum país que tenha constituído uma rede tão significativa de segurança pública. Construímos com as universidades uma rede qualitativa, convergente e que dialoga em torno das melhores propostas em segurança pública e um dos grandes diferenciais é que ela tem como pano de fundo os direitos humanos”, disse o diretor de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoas do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri.As aulas pretendem melhorar a qualificação profissional das pessoas que trabalham na área de segurança pública em todo o país e as disciplinas vão enfocar, entre outros temas, direitos humanos, violência, igualdade racial e homofobia.“Especialização em segurança pública é fundamental e é, também, uma mudança de paradigma. No momento em que tudo está claro, em que se sabe que o policial não infringe a lei, que se sabe que a cadeia não acrescenta ao preso uma pena a qual ele não foi condenado, é nesse momento que se traçam as grandes linhas da vitória da organização da sociedade contra o crime organizado. Efetivamente, estamos caminhando a passos largos na direção de um Brasil mais seguro”, disse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.As 22 universidades participaram já estão credenciadas para oferecer os cursos. O início das aulas depende de cada instituição de ensino, mas as universidades federais da Bahia, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e Fluminense já iniciaram seus cursos. Outras instituições de ensino que desejarem participar do Rede devem aguardar novo credenciamento feito pelo ministério.
Agência Brasil
Alckmin e Aécio se unem contra Serra e FHC para 2010


da Folha de S.Paulo
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, e o governador de Minas, Aécio Neves, candidato à reeleição, estarão juntos de novo hoje em Juiz de Fora, numa dobradinha que promete sobreviver às eleições. Alckmistas apostam numa aliança entre os dois para buscar o controle do PSDB ou ao menos preservar o espaço do ex-governador paulista no partido, caso ele perca as eleições.Na lógica de tucanos ligados a Alckmin e Aécio, no cenário de hoje, o acordo seria conveniente para os dois. Enquanto Alckmin depende de apoio significativo em Minas agora, ainda na esperança de assegurar um lugar no segundo turno, Aécio terá que atrair uma parcela do PSDB de São Paulo para conquistar o direito de representar o partido nas eleições presidenciais de 2010. Futuramente, Alckmin poderia contar com Aécio numa disputa pela presidência nacional do partido.
EM 2010 PSDB JÁ TEM CANDIDATO, AÉCIO PRESIDENTE E ALCKMIN VICE
PIAUÍ É PT
13/09/2006 - 11:45 Wellington Dias seria reeleito no Piauí, aponta Ibope

De acordo com a pesquisa Ibope divulgada nesta terça-feira para intenções de voto no Estado do Piauí, o candidato à reeleição ao governo do Estado, Wellington Dias (PT), sairia vencedor no primeiro turno com 50% da preferência. Seu principal adversário, o senador Mão Santa (PMDB) se distanciou e apareceu com 26% das intenções.
Em agosto, Wellington Dias tinha 46% e Mão Santa, 33%. O candidato Firmino Filho (PSDB) se manteve com os mesmos 11% da primeira pesquisa. A candidata do PSOL, Edna Nascimento, teria 3%, e Francisco Macêdo (PMN), Jonas Moura (PSDC), Major Avelá (PSL) e Lourdes Melo (PCO) teriam 1% dos votos cada.
Brancos, nulos e indecisos somam 5% no Estado.
Agência Estado
GOVERNO LULA


Lula sanciona lei que cria a Timemania

8h39 - 14/9/2006


Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona hoje (14), às 10h30, no Palácio do Planalto, a lei que cria a Timemania, uma loteria que ajudará os clubes de futebol a refinanciar e pagar suas dívidas com a União. A loteria terá funcionamento semelhante ao da Quina e da Mega Sena, mas no lugar de números, o apostador escolherá entre 80 escudos dos times de futebol participantes do Campeonato Brasileiro nas séries A , B e C. Antes, às 9 horas, Lula despacha com a ministra Dilma Roussef, da Casa Civil. Às 11h30, reúne-se com empresários do Rio Grande do Sul.À tarde (15:30), o presidente recebe o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro. À noite, participa de reunião e jantar com empresários na residência do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comérciuo Exterior, Luiz Fernando Furlan.

Fonte: Agência Brasil

13/09/2006 - 20:29 Oposição golpista reage como quem já perdeu, diz Tarso
O ministro da Relações Intitucionais, Tarso Genro, afirmou nesta quarta-feira (13) que o governo está tranqüilo com a decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de pedir explicações sobre a produção de revistas com prestação de contas da administração federal.
Ele criticou setores da oposição por afirmarem que as denúncias podem provocar o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O governo recebe com naturalidade (a decisão do TCU) e vai esclarecer. Mas nós não vamos admitir o aproveitamento político desse procedimento. A aprovação não pode se transformar em questão política. É um desrespeito à soberania popular, uma atitude udenista, golpista, de quem acha que já perdeu a eleição", afirmou o ministro.
Com informações da Folha Online
Inquérito da PF liga Vampiros a comitê de Serra em 2002

Indiciado declarou ter montado o comitê na “Asa Sul, quadra 204”
O inquérito da Polícia Federal nº 04.3390/2004 - que dá continuidade às investigações que desmontaram a quadrilha que atuava no Ministério da Saúde fraudando licitações, sobretudo, na área de hemoderivados – aponta que o ex- diretor do Departamento de Programas Estratégicos do MS na gestão anterior, Platão Fischer, acusado de estar no topo da pirâmide dos “vampiros”, licenciou-se do cargo em 2002 e montou um comitê de campanha em apoio ao candidato do PSDB à Presidência.
Página 2
FHC ERROU FEIO!

FHC: Eu errei. Serra era o melhor candidato

Quarta, 13 de setembro de 2006, 15h11
Bob Fernandes
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso viajou nessa semana para o exterior com uma certeza. A de ter cometido um erro, um grave erro, na sucessão presidencial em curso: o de não ter defendido com muito mais firmeza e veemência a candidatura José Serra à presidência da República. "Eu errei, o Serra era o melhor candidato", tem dito Fernando Henrique. Dizia isso em maio, quando estava em Nova York e explodiu a crise do PCC em São Paulo, e tem repetido nas últimas semanas.
FHC errou, deveria ter lutado por Serra candidato a presidente. Eu explico: Serra abandona a prefeitura de SP, Alckmin não poderia ser candidato ao governo de São Paulo. Serra perde pela 2º vez a eleição para Lula, Alckmin tem que sair do governo de SP, entenderam que maravilha seria. Sem Serra, sem Alckmin, sem FHC. Assim não pode assim não dá, vai errar assim lá nos quintos dos infernos.
@-Pesquisa Ibope, Bahia:
Lula: 70%;
Alckmin: 13%;
Heloísa Helena: 6%;
Outros: 3%
Alckmin subiu 3%, mas em compensação a Senadora caiu 2% e Lula subiu 1%. Trocando em miúdos: na Bahia a pleito segue inalterado.
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@- “O Jornal da Band fecha a série de entrevistas com os presidenciáveis nesta quinta-feira com Luis Inácio Lula da Silva. A entrevista do Presidente será transmitida ao vivo direto do Palácio da Alvorada. Lula será entrevistado pelos jornalistas Fernando Mitre, Ricardo Boechat e Franklin Martins. Acompanhe no Jornal da Band a partir das 19h20.” Informativo Band
Do blog Brasil!Brasil!
LULA O MELHOR PRESIDENTE DO BRASIL




Lula é amor, paz, responsabilidade, certeza de um Brasil de todos.
O ódio faz mal a saúde, prejudica o coração, envenena a alma.

A foto do ódio.

Está foto não é fotomontagem, não é uma charge, ela é o ódio estampada nesses rostos. Ódio na mais pura essência. Pense bem, você deixaria o seu filho nas mãos deles por alguns minutos? Pessoas carregadas de tanto ódio, tanta sede de poder, sem nenhum escrúpulo para mentir. Eu não deixaria nem o Chuvisco, meu cachorrinho, para eles cuidarem, quanto mais meus filhos.



São Paulo merece um homem desse quilate como governador, diz vice José Alencar

Em campanha pelo Grande ABC, o candidato do PT ao governo do Estado, Aloizio Mercadante, almoçou em São Caetano do Sul com o candidato a vice-presidente, José Alencar. Em companhia de muitas lideranças políticas da região, Alencar fez vários elogios a Mercadante. “Eu sinto muito não ter sido seu colega nos senado (Alencar deixou o senado em 2002 quando foi eleito vice-presidente)”, disse. “Pelo que a gente acompanha, ele é o senador de todos os brasileiros, um senador do qual todos os brasileiros podem se orgulhar, em especial os paulistas, pela forma como ele defende as causas nacionais”, completou.“Ele é inigualável como líder do governo, pois não permite que não haja maiores injustiças e falácias de alguns colegas. Por isso acho que São Paulo merece ter como governador um homem desse quilate”, afirmou Alencar.Visitem o Site da campanha do Mercadante:http://www.mercadante.com.br/
Lula vence em TODAS as regiões do País!


Pesquisa Espontânea

Norte e Centro-Oeste
LULA: 45%
Alckmin: 24%
HH: 4%

Nordeste
LULA: 61%
Alckmin: 10%
HH: 3%

Sudeste
LULA: 30%
Alckmin: 18%
HH: 6%

Sul
LULA: 28%
Alckmin: 22%
HH: 4%




Pesquisa Estimulada

Norte e Centro-Oeste
LULA: 53%
Alckmin: 30%
HH: 8%

Nordeste
LULA: 70%
Alckmin: 15%
HH: 5%

Sudeste
LULA: 42%
Alckmin: 33%
HH: 12%

Sul
LULA: 35%
Alckmin: 34%
HH: 10%

http://www.datafolha.com.br/folha/datafolha/tabs/intvoto_pres_12092006_tb2.pdf

13 setembro 2006

IMÓVEIS: “NUNCA VI ISSO EM 40 ANOS”, DIZ SECOVI
12/09/2006 19:06h

O pacote habitacional que o governo divulgou é mais uma medida que incentiva a construção civil, a construção imobiliária, a geração de empregos e a redução do déficit habitacional, disse o presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Romeu Chap Chap, em entrevista a Paulo Henrique Amorim nesta terça-feira, dia 12 (clique aqui para ouvir).“Nós estamos vivendo num mundo que eu não conheço há 40 anos no Brasil. Eu conheci sim no começo da Revolução de 64 e nos anos 80. Financiava-se no começo dos anos 80 mais de 500 mil unidades por ano. Nesses últimos dez anos, financiou-se 50 mil unidades por ano”, afirmou Chap Chap.Para o presidente do Secovi, o pacote do governo “vai ajudar muito a população chamada de média e baixa renda com o fim da TR, com a redução da carga tributária, aumento do prazo e abundância de financiamento”.“Esse ano está direcionado ao mercado imobiliário, seja dinheiro do fundo de garantia que financia as pessoas de baixa renda, seja dinheiro da Caixa Econômica Federal, seja dinheiro dos bancos privados que captam poupança. A estimativa é chegar a R$ 19 ou R$ 20 bilhões em financiamento, números que eu nunca assisti nos meus 45 anos de mercado imobiliário”, afirmou Chap Chap.Leia os principais pontos da entrevista com Romeu Chap Chap:Nos últimos 20 anos, a população brasileira cresceu quase 20 milhões. Nesse período, foram financiados apenas 50 mil imóveis por ano. Por isso, o déficit habitacional cresceu e hoje atinge sete milhões de moradias.Chap Chap disse que espera um “boom” imobiliário “lenta e gradativamente” no Brasil.O governo já adota medidas para aquecer o setor imobiliário desde 2004. O pacote divulgado nesta terça-feira é apenas mais uma medida que incentivará o setor.Todas as medidas do pacote são bem-vindas. A entrada da micro e pequena empresa no setor de construção é uma antiga reivindicação. Isso vai permitir às empresas operar com mais facilidades, com menos burocracia. A burocracia a levava às empresas para a ilegalidade.O governo anunciou também a redução do IPI, o Imposto sobre Produtos Industrializados, sobre materiais de construção. Essa foi a terceira redução de impostos para o setor anunciada por este governo.Para Chap Chap, o financiamento imobiliário agora com taxas pré-fixadas (TR facultativa) é uma das medidas mais importantes anunciada pelo governo.Isso é importante porque o governo Collor (1990-1992) mudou o indexador do financiamento imobiliário. Ele trocou a inflação pela TR como indexador, pela primeira vez desde 1964.Atrelada às taxas de juros, e não mais à inflação, a TR subiu muito com as crises econômicas, como as da Ásia (1997) e da Rússia (1998), que atingiram muito o governo FHC (1995-2002). Os juros subiram muito nesse período e consequentemente, a TR também.O aumento da TR provocou um desajuste violento para aqueles que participavam de financiamento da casa própria. A inadimplência foi às alturas.Por isso, até hoje muitas pessoas têm medo de entrar em um financiamento de casa própria. O Brasil corrige agora todos os traumas que provocou a hiperinflação no sistema de habitação.84% do déficit de sete milhões de moradias atinge pessoas que ganham até 10 salários mínimos. Ou seja, são pessoas de classe média e classe média baixa.A desoneração fiscal, sobre materiais de construção, ajuda também a população de baixa renda.Em termos de financiamento imobiliário, de 2004 para 2005, os bancos financiaram 60% a mais em volume de dinheiro.No primeiro semestre de 2006 ante o mesmo período do ano passado, já houve um incremento de 20% nos financiamentos de imóveis. Neste ano, pelo sistema financeiro de habitação, o financiamento será até 30% maior.Ou seja, o Brasil pode chegar a 70 ou 80 mil imóveis financiados neste ano. Chap Chap disse que pode parecer pouco, mas é mais do que em toda a década de 1990.
GOVERNO LULA
13/09/2006 - 18:23 Cooperativismo cresce e exporta US$ 1 bi no primeiro semestre
As cooperativas brasileiras fecharam o primeiro semestre com US$ 1 bilhão em exportações. O montante representa um aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2005.
A previsão do setor é fechar 2006 com um saldo 10,5% superior ao registrado no ano passado, que foi de US$ 2,2 bilhões. Os dados são da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Entre os países que mais importaram estão a China, os Emirados Árabes, os Estados Unidos e a Rússia. O principal produto comprado pela China foi o grão de soja triturado.
A redução mundial do consumo de carne de frango, causada pelos focos de gripe aviária, teve impacto para as cooperativas brasileiras. As exportações diminuíram tanto em volume (queda de 31%) quanto em faturamento (redução de 45%).
Os números das exportações crescem, segundo o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, porque o cooperativismo se consolida como uma forma de agregar renda aos cooperados.
“As cooperativas deixam a renda na base, mantêm o recurso disponível na mão do cooperado”, explicou. Das 7.500 cooperativas cadastradas na OCB, 140 exportam.
ForçaO cooperativismo emprega cerca de 200 mil pessoas em todo o Brasil. O número é ainda maior se acrescidos os prestadores de serviços aos cooperados, que não trabalham com carteira assinada.
As cooperativas vêm ganhando força na economia nacional. Atualmente 33% da produção agropecuária brasileira passam por elas. O faturamento anual é de cerca de R$ 90 bilhões e os números refletem na vida dos trabalhadores agregando renda, disse Freitas.
“Agricultores ligados às cooperativas têm renda duas vezes e meia maior do que os que não participam desse tipo de arranjo”.
O presidente da Cooperforte, José Valdir Ribeiro, observou, no entanto, que essa forma de economia solidária enfrenta desafios para se expandir. Os principais, segundo ele, são a necessidade de uma legislação atualizada e a capacitação de gestores.
O presidente da OCB concorda com Ribeiro, e lembra que a lei das cooperativas é de 1971, e há cerca de 18 anos tramita no Congresso Nacional projeto para que a lei seja atualizada.
“O cooperativismo mudou, deixou o setor rural e hoje vive nos grandes centros urbanos. A lei hoje é impeditiva”, disse Freitas.
O presidente da Cooperforte destaca a importância das cooperativas para os municípios. “Os recursos gerados pela comunidade são aplicados na própria comunidade, gerando renda e emprego para o local. Se fizer uma movimentação com bancos, os recursos serão colocados onde existe uma demanda maior, que são os grandes centros”, explica Freitas.
A região do país que concentra o maior número de cooperativas é a Sudeste, seguida por Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte.
Com informações da Agência Brasil
Mulheres mostram a sua força com Mercadante
Uma multidão lilás lotou a Praça Patriarca, no início da tarde de terça-feira (12) em apoio à candidatura de Aloízio Mercadante que defende a criação de um programa de políticas públicas destinadas às mulheres. Mais de seis mil pessoas acompanharam Mercadante, Marta Suplicy e a candidata à vice-governadora Nádia Campeão em uma carreata que seguiu pelo Viaduto do Chá, Conselheiro Crispiniano, Largo Paissandu, Avenida Ipiranga e São João, Praça da República, Sete de Abril e retornando a Praça Patriarca.Participaram da caminhada, a ministra da Secretaria Especial de Políticas de promoção da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, a ex-prefeita de Campinas Isalene Diane, as candidatas a deputadas Soninha, Janete Pietá, Ana do Carmo, Ana Martins, Zica, além dos candidatos a deputados professor Giba, Osvaldo Dias, Paulo Teixeira, professor Luizinho, Simão Pedro e o vereador e presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores Paulo Fiorilo.
Em seu depoimento Marta Suplicy disse que o Governo do presidente Lula "vem trabalhando com muita determinação para elevar a qualidade de vida do povo brasileiro", através de projetos específicos de inclusão social e de desenvolvimento sócio-econômico. A ex-prefeita destacou o PROUNI, o PROJOVEM, o Bolsa-Família, entre outras ações que estão promovendo inúmeros benefícios, principalmente para a comunidade de baixa renda. Marta Suplicy, mais uma vez pediu o apoio das mulheres para eleger Aloízio Mercadante ao Governo de São Paulo que possui propostas coerentes que irão garantir benefícios a 51% do eleitorado, ou seja, as próprias mulheres. "Temos que defender políticas públicas destinadas às mulheres, pois são elas que sofrem mais o cotidiano, principalmente as residentes nas periferias de nossa cidade. Por isso companheira é que devemos ir às ruas e lutar por melhores condições, por uma política mais justa e igualitária". Mercadante agradeceu a participação feminina firmando o compromisso de implantar projetos sociais no Estado visando o resgate da auto-estima das mulheres paulistas que "tanto têm sofrido com a falta de investimentos causados pelo descaso e pela má administração do PSDB". "Iremos mudar está administração das privatizações, das rebeliões e de insegurança em que vive o povo paulista nestes longos 12 anos de governo tucano".