GOVERNO LULA
Economia: Juros têm nova redução e taxa real cai para 9,3%
O juro básico da economia brasileira sofreu o 11º corte consecutivo nesta quarta-feira, anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A Selic caiu de 14,25% para 13,75% ao ano - o corte de 0,5 ponto percentual já era esperado pelo mercado, de acordo com levantamento divulgado pelo BC na última segunda-feira.
Descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ficou abaixo dos dois dígitos, em 9,3%.
A redução é sem viés, ou seja, não há expectativas de alteração da nova taxa até a próxima reunião do Copom. Este foi o penúltimo encontro do Copom este ano para definir o rumo dos juros.
O último está marcado para 28 e 29 de novembro e a projeção é de um novo corte de 0,25 ponto percentual. A estimativa é de que a Selic fechará 2006 em 13,5% e estará em 12,5% em dezembro do ano que vem.
Segundo o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Salomão Quadros, uma redução maior na Selic neste momento, há apenas 11 dias da eleição para Presidência, poderia ter interpretações variadas e colocar em risco a reputação do BC.
"O BC já deu provas de independência, não vai correr risco de perder a reputação", disse o economista em entrevista à agência Reuters nesta quarta-feira.
O juro básico da economia brasileira sofreu o 11º corte consecutivo nesta quarta-feira, anunciou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A Selic caiu de 14,25% para 13,75% ao ano - o corte de 0,5 ponto percentual já era esperado pelo mercado, de acordo com levantamento divulgado pelo BC na última segunda-feira.
Descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, a taxa real de juros ficou abaixo dos dois dígitos, em 9,3%.
A redução é sem viés, ou seja, não há expectativas de alteração da nova taxa até a próxima reunião do Copom. Este foi o penúltimo encontro do Copom este ano para definir o rumo dos juros.
O último está marcado para 28 e 29 de novembro e a projeção é de um novo corte de 0,25 ponto percentual. A estimativa é de que a Selic fechará 2006 em 13,5% e estará em 12,5% em dezembro do ano que vem.
Segundo o economista da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Salomão Quadros, uma redução maior na Selic neste momento, há apenas 11 dias da eleição para Presidência, poderia ter interpretações variadas e colocar em risco a reputação do BC.
"O BC já deu provas de independência, não vai correr risco de perder a reputação", disse o economista em entrevista à agência Reuters nesta quarta-feira.