Rendimento mensal do trabalhador registra primeira alta em 10 anos.
O rendimento médio mensal do trabalhador cresceu 4,6% em 2005 na comparação com 2004, ficando em R$ 805,00. Foi a primeira alta desde 1996, quando a média mensal dos salários foi de R$ 948,00. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2005, divulgada na sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Desde 1996, quando a média salarial atingiu R$ 948,00, o rendimento mensal do trabalhador registrou queda significativa até 2003, chegando a R$ 770,00. A partir de 2003, segundo ano do mandado do presidente Lula, o rendimento voltou a subir, atingindo R$ 805,00 no ano passado, conforme foi divulgado pelo IBGE.
O crescimento da renda do trabalhador, na avaliação do deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS), é o resultado da bem sucedida política de geração de emprego adotada pelo governo Lula. "Neste governo houve redução do desemprego e aceleração do emprego formal, com isso foi possível verificar o crescimento da renda média do trabalhador", afirmou. Zimmermann destacou que o trabalhador recebe mais quando ocupa um posto de trabalho no mercado formal.
Segundo o deputado Zimmermann nas campanhas salariais da iniciativa privada, em 2005, já foi possível verificar um ganho real na remuneração dos trabalhadores. "O crescimento da economia no governo Lula possibilitou ao empregador repor as perdas inflacionárias do período e ainda conceder ganho real de salário", acrescentou.
De acordo com o petistas a tendência é de crescimento da renda real do trabalhador no próximo período. "Existe um saldo líquido positivo na geração de emprego, principalmente, no mercado formal. Isso significa mais emprego e melhor remuneração", afirmou.
Mulheres - O estudo revela que de 2004 para 2005 as mulheres tiveram os maiores ganhos salariais. O crescimento foi de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%. Todas as categorias tiveram melhoras salariais. Para os trabalhadores com carteira assinada o rendimento cresceu 3,6%, enquanto o dos trabalhadores não registrados aumentou 6,6%.
Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres.
Carteira - O número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e 2,3% permaneceram na informalidade.
A pesquisa destaca, ainda, que no setor agrícola o número de trabalhadores que plantam para o próprio consumo aumentou 15% em relação a 2004. O número de trabalhadores construíram para o próprio uso também teve alta expressiva, de 23%. Já o número de funcionários públicos federais cresceu 3,9% na mesma comparação.
IBGE visitou 142.471 mil domicílios em todo o país e entrevistou 408.148 pessoas.
Desde 1996, quando a média salarial atingiu R$ 948,00, o rendimento mensal do trabalhador registrou queda significativa até 2003, chegando a R$ 770,00. A partir de 2003, segundo ano do mandado do presidente Lula, o rendimento voltou a subir, atingindo R$ 805,00 no ano passado, conforme foi divulgado pelo IBGE.
O crescimento da renda do trabalhador, na avaliação do deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS), é o resultado da bem sucedida política de geração de emprego adotada pelo governo Lula. "Neste governo houve redução do desemprego e aceleração do emprego formal, com isso foi possível verificar o crescimento da renda média do trabalhador", afirmou. Zimmermann destacou que o trabalhador recebe mais quando ocupa um posto de trabalho no mercado formal.
Segundo o deputado Zimmermann nas campanhas salariais da iniciativa privada, em 2005, já foi possível verificar um ganho real na remuneração dos trabalhadores. "O crescimento da economia no governo Lula possibilitou ao empregador repor as perdas inflacionárias do período e ainda conceder ganho real de salário", acrescentou.
De acordo com o petistas a tendência é de crescimento da renda real do trabalhador no próximo período. "Existe um saldo líquido positivo na geração de emprego, principalmente, no mercado formal. Isso significa mais emprego e melhor remuneração", afirmou.
Mulheres - O estudo revela que de 2004 para 2005 as mulheres tiveram os maiores ganhos salariais. O crescimento foi de 6,3%, enquanto para os homens a alta foi de 3,9%. Todas as categorias tiveram melhoras salariais. Para os trabalhadores com carteira assinada o rendimento cresceu 3,6%, enquanto o dos trabalhadores não registrados aumentou 6,6%.
Em 2005, a população ocupada cresceu 2,9% em relação ao ano anterior, superando o número de pessoas que nasceram naquele ano (2%). O mercado de trabalho absorveu 56,8% da população ativa, o maior percentual desde 1996. Foram mais 2,5 milhões de pessoas, das quais a maioria eram mulheres.
Carteira - O número de empregados com carteira assinada cresceu 5,3%, enquanto o dos empregados sem registro subiu apenas 0,1%. Entre os trabalhadores domésticos, 4,5% conseguiram registro e 2,3% permaneceram na informalidade.
A pesquisa destaca, ainda, que no setor agrícola o número de trabalhadores que plantam para o próprio consumo aumentou 15% em relação a 2004. O número de trabalhadores construíram para o próprio uso também teve alta expressiva, de 23%. Já o número de funcionários públicos federais cresceu 3,9% na mesma comparação.
IBGE visitou 142.471 mil domicílios em todo o país e entrevistou 408.148 pessoas.