14 setembro 2006


14/09/2006 - 15:29 Bastos lança rede nacional de pós-graduação em segurança pública
Cursos de pós-graduação em segurança pública serão oferecidos em 22 instituições de ensino em todo o país. Ao todo, serão 1,6 mil vagas, sendo 210 abertas ao público em geral, 550 destinadas ao ensino à distância e 840 voltadas para policiais civis e militares, guardas municipais e bombeiros.
A estrutura integra a Rede Nacional de Especialização em Segurança Pública, lançada nesta quinta-feira (14) no Ministério da Justiça.Cada universidade receberá R$ 140 mil do Fundo Nacional de Segurança Pública e a PUC do Rio Grande do Sul, responsável pelos cursos à distância, vai receber R$ 760 mil. O curso tem a duração de um ano.“Não temos conhecimento de nenhum país que tenha constituído uma rede tão significativa de segurança pública. Construímos com as universidades uma rede qualitativa, convergente e que dialoga em torno das melhores propostas em segurança pública e um dos grandes diferenciais é que ela tem como pano de fundo os direitos humanos”, disse o diretor de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoas do Ministério da Justiça, Ricardo Balestreri.As aulas pretendem melhorar a qualificação profissional das pessoas que trabalham na área de segurança pública em todo o país e as disciplinas vão enfocar, entre outros temas, direitos humanos, violência, igualdade racial e homofobia.“Especialização em segurança pública é fundamental e é, também, uma mudança de paradigma. No momento em que tudo está claro, em que se sabe que o policial não infringe a lei, que se sabe que a cadeia não acrescenta ao preso uma pena a qual ele não foi condenado, é nesse momento que se traçam as grandes linhas da vitória da organização da sociedade contra o crime organizado. Efetivamente, estamos caminhando a passos largos na direção de um Brasil mais seguro”, disse o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.As 22 universidades participaram já estão credenciadas para oferecer os cursos. O início das aulas depende de cada instituição de ensino, mas as universidades federais da Bahia, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e Fluminense já iniciaram seus cursos. Outras instituições de ensino que desejarem participar do Rede devem aguardar novo credenciamento feito pelo ministério.
Agência Brasil